Buscas dos bombeiros militares pelo menino Miguel chegam ao 29º dia no Litoral Norte

Buscas dos bombeiros militares pelo menino Miguel chegam ao 29º dia no Litoral Norte

Na véspera da mobilização completar um mês, nenhuma novidade ainda foi registrada na orla

Correio do Povo

Varredura à beira-mar é feita entre Mostardas e Torres

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O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) chega às vésperas de ser completado um mês de buscas pelo menino Miguel, de sete anos, no Litoral Norte. A criança foi dopada e jogada na noite de 29 de julho passado no rio Tramandaí, no limite entre Imbé e Tramandaí. A mãe da criança, de 26 anos, e a companheira dela, de 23 anos, foram presas.

Nesta quinta-feira, 29º dia, o coordenador da operação e comandante do Corpo de Bombeiros de Tramandaí, tenente Elísio Lucrécio, lamentou que não houve até o momento nenhuma novidade em relação ao aparecimento do corpo da vítima.

A varredura na orla entre Mostardas e Torres mobiliza o 9º Batalhão de Bombeiro Militar, com efetivos das unidades de Tramandaí, Capão da Canoa, Torres e Cidreira. Navegantes, pescadores e população em geral foram orientados sobre qualquer suspeita.

A mãe está na Penitenciária Feminina de Guaíba. Já a companheira dela encontra-se recolhida no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre. Ambas foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul como autoras do crime, acusadas de tortura, homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.

A mãe já é considerada ré no processo da Justiça. No entanto, o processo da companheira dela, denunciada pelos mesmos crimes, ficará suspenso em razão da instauração do incidente de insanidade mental que está em andamento. A perícia está sendo realizada pelo IPF.

A denúncia oferecida pelo MPRS foi recebida no último dia 17 pela 1ª Vara Criminal de Tramandaí.  


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