Caem novamente os homicídios, latrocínios e roubos de veículos no Rio Grande do Sul

A queda das taxas de homicídios teve queda pelo 10º mês consecutivo no Rio Grande do Sul. A redução foi de 22,9 % em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, caindo de 140 para 108 vítimas. Em relação ao ano de 2015, quando 240 gaúchos foram assassinados, a diminuição ficou em 55% no período.

Os homicídios entre janeiro e agosto deste ano também despencaram na comparação com os mesmos oito meses do ano passado, passando de 1.266 vítimas para 1.043. Trata-se de uma retração de 17,6%.

Em Porto Alegre, o número de óbitos por homicídios caiu 25%, descendo de 16 em agosto de 2020 para 12 no mês passado. Nos primeiros oito meses de 2021 foram 176 ocorrências, enquanto igual período de 2020 havia sido de 205, uma redução de 14,1%. Em relação ao pico de 63 mortes em 2015, a queda foi de 81%. Os dados constam nos indicadores de criminalidade divulgados na manhã desta sexta-feira pela Secretaria da Segurança Pública do Estado.

Nos latrocínios, onde a vítima é morta em assalto, a queda foi de 20%, com cinco casos em agosto em 2020 e quatro no mês passado. No acumulado desde janeiro, o Rio Grande do Sul soma 42 roubos com morte contra 48 em igual período do ano passado, o que representa uma diminuição de 12,5%.

Já os roubos de veículos também apresentaram redução de 41,3% em agosto na comparação com o mesmo mês no ano passado, baixando de 535 para 314. Na comparação com o pico de ocorrências, em agosto de 2015, quando 1.943 motoristas tiveram seus veículos levados por assaltantes, a retração ficou em 83,8%.

No acumulado de janeiro a agosto, o roubo de veículos decresceu 44,6% em 2021, passando de 6.039 para 3.345 casos no mesmo intervalo de tempo na comparação com 2020.

Na contramão dos resultados, os feminicídios apresentaram nova alta no mês passado, com 13 ocorrências. O mesmo mês em 2020 ficou com quatro casos, o que representa um aumento de 225%.  

O vice-governador e secretário estadual da SSP, Ranolfo Vieira Júnior, destacou que “foi um grande avanço sem dúvida alguma, pois a vida humana é o bem supremo”. Segundo ele, o problema ainda é com os feminicídios. “Estamos trabalhando muito para reduzir este dado”, frisou.

As tabelas completas estão disponíveis na página de estatísticas do site da SSP, através deste link.