Caso das duas mulheres mortas e uma ferida gravemente é apurado pela 1ª Deam de Porto Alegre

Caso das duas mulheres mortas e uma ferida gravemente é apurado pela 1ª Deam de Porto Alegre

Delegada Jeiselaure Rocha de Souza investiga circunstâncias do crime ocorrido no bairro Lomba do Pinheiro

Correio do Povo

Ocorrência foi registrada na casa das vítimas na rua África do Sul

publicidade

A titular da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (1ª Deam) de Porto Alegre pretende esclarecer as circunstâncias em que ocorreu ao mesmo tempo um duplo feminicídio, uma tentativa de feminicídio e um suicídio, no final da tarde da última segunda-feira no bairro Lomba do Pinheiro. A informação é da delegada Jeiselaure Rocha de Souza em entrevista na manhã desta terça-feira à reportagem do Correio do Povo.

Na residência das vítimas no acesso Um da rua África do Sul, um indivíduo, de 21 anos, baleou gravemente a namorada, de 17 anos, e matou a mãe dela, de 32 anos, e a tia da jovem, de 15 anos. Em seguida, ele tirou a própria vida. Ele tinha antecedentes criminais por homicídio, porte ilegal de armas, roubo de veículo e tráfico de drogas.

Todos os tiros foram de revólver calibre 38. Segundo a delegada Jeiselaure Rocha de Souza, a arma do crime foi recolhida e será periciada pelo Instituto-Geral de Perícias. A titular da 1ª Deam observou que o atirador discutiu com a namorada após tentar ver o celular dela. “Ele tinha um relacionamento de três meses com a menina que está internada no Hospital de Pronto Socorro em estado grave”, observou.

“Os passos do inquérito são o de corroborar estas versões. Têm alguns exames pendentes que solicitamos ao Instituto-Geral de Perícias para deixar bem esclarecida a circunstância deste crime”, enfatizou. “O agressor não tinha nenhum antecedente por violência doméstica. Não havia registro de ocorrência ou medida protetiva. As informações dão conta que nunca discutiram. A primeira briga teria sido na segunda-feira e culminou com a discussão, motivado por ciúme”, afirmou a delegada Jeiselaure Rocha de Souza ao Correio do Povo.

Na residência encontravam-se ainda o irmão da sobrevivente, de 11 anos, e o tio dela, de 19 anos, que escaparam ilesos, pois conseguiram esconder-se no momento dos primeiros disparos. Além da Polícia Civil e do Instituto-Geral de Perícias, a Brigada Militar também foi acionada na ocorrência.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895