Caso Rafael Mateus Winques: quatro testemunhas serão ouvidas pela Justiça

Caso Rafael Mateus Winques: quatro testemunhas serão ouvidas pela Justiça

Processo criminal transcorre na Comarca de Planalto

Correio do Povo

Diretor da Divisão de Inteligência Policial e Análise Criminal do DPHPP, delegado Eibert Moreira Neto, será ouvido

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O diretor da Divisão de Inteligência Policial e Análise Criminal do Departamento de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegado Eibert Moreira Neto, será uma das testemunhas ouvidas no início da tarde desta sexta-feira em audiência do processo criminal que apura a morte de Rafael Mateus Winques, de 11 anos, na cidade de Planalto. Responsável pela investigação policial do caso, ele irá depor por videoconferência desde Porto Alegre.

A Juíza de Direito Marilene Parizotto Campagna, da Vara Judicial da Comarca de Planalto, conduzirá o procedimento, que terá acompanhamento ao vivo pelo Tribunal de Justiça do Estado através do Twitter.

Os demais testemunhos serão tomados presencialmente no Foro de Planalto. Estão convocados ainda o inspetor da Polícia Civil, Jackson Getúlio Consoli e também um vizinho da família da criança e mãe do melhor amigo da vítima.

Trata-se da segunda audiência para colher depoimentos de testemunhas. Na semana passada falaram o pai biológico do menino, um namorado à época do fato da mãe da criança e acusada do crime, além de uma professora da vítima.

As oitivas seguirão em mais duas datas deste mês: nos próximos dias 15 e 16. A acusada acompanhará remotamente a todas as audiências e dessa forma será interrogada no dia 22. Ela cumpre prisão preventiva na Penitenciária Municipal de Guaíba desde o início de julho.

Caso 

Rafael Mateus Winques desapareceu em 15 de maio deste ano. O corpo foi encontrado dez dias depois, em uma caixa de papelão colocada no terreno da casa vizinha ao lado da que residia com a mãe e o irmão, no bairro Medianeira. A causa da morte indicada pela perícia foi asfixia mecânica, provocada por estrangulamento.

A denúncia contra a mãe, que confessou a autoria do assassinato à Polícia Civil, foi recebida pela Justiça em 13 de julho. Ela responde por homicídio qualificado e outros três crimes conexos: ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.


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