Caso Ronei Júnior: primeiros três réus serão julgados na quarta-feira em Charqueadas

Caso Ronei Júnior: primeiros três réus serão julgados na quarta-feira em Charqueadas

Outros seis acusados da morte do adolescente vão a júri em julho

Correio do Povo

Vítima foi espancada e morte em 1º de agosto de 2015

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O primeiro júri do caso Ronei Júnior acontece na próxima quarta-feira, a partir das 9h, no Foro de Charqueadas. A previsão de duração do julgamento é de até três dias. Três dos nove réus serão julgados. A sessão será presidida pelo Juiz de Direito Jonathan Cassou dos Santos, da 1ª Vara Judicial da Comarca de Charqueadas. Pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul atuarão na acusação os promotores de Justiça Anahi Gracia de Barreto, Marcio Abreu Ferreira da Cunha, João Claudio Pizzato Sidou e Eugênio Paes Amorim.

"Espero que tudo aconteça e de forma coerente!!!" afirmou nesta segunda-feira Ronei Wilson Jurkfitz Faleiro à reportagem do Correio do Povo.  Ele é o pai de Ronei Wilson Jurkfitz Faleiro Júnior, 17 anos, que foi espancado e morto ao amanhecer de 1º de agosto de 2015, na área central da cidade.  

Já outros seis réus também já têm data para serem julgados em julho. Três deles no dia 4 e outros três no dia 11, com início no mesmo horário.

Não será permitido à imprensa acessar o Salão do Júri, onde estará ocorrendo o julgamento, que será transmitido ao vivo pelo canal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) no Youtube e com cobertura no Twitter em tempo real.

O adolescente foi morto com socos, chutes e garrafadas na saída de uma festa em um clube para arrecadar fundos para a formatura do ensino médio. O próprio pai da vítima também foi atacado e ficou ferido, juntamente com um casal de amigos do filho.

Uma câmera de monitoramento registrou de longe a ocorrência. Depois do ataque, os suspeitos festejaram as agressões por meio de conversas pelo WhatsApp. Eles narraram os detalhes das garrafadas, estocadas com cacos de vidros, pontapés, socos e voadoras desferidas contra as vítimas.

O crime chocou a cidade pelo fato da vítima ser muito conhecida e sobretudo pelo alto grau de violência com que o bando atacou o adolescente e seu pai. O alvo não era a vítima, mas um amigo, residente em São Jerônimo e que estava com a namorada. Esse amigo havia pedido uma carona no veículo do pai do adolescente, sendo todos então cercados e atacados.


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