Chefe da Polícia Civil elogia integração policial após conclusão de investigação em Planalto

Chefe da Polícia Civil elogia integração policial após conclusão de investigação em Planalto

Nadine Anflor falou durante coletiva à imprensa que apresentou inquérito do caso ocorrido em maio deste ano

Correio do Povo

Delegada chefe da Polícia Civil falou durante coletiva à imprensa nesta quinta-feira.

publicidade

A Chefe de Polícia Civil, delegada Nadine Anflor, declarou que o maior legado na elucidação do caso da morte de Rafael Mateus Winques, 11 anos, da cidade de Planalto, foi a integração entre vários delegados e agentes de diferentes órgãos da instituição e também com as equipes do Instituto-Geral de Perícias (IGP). 

“Isso demonstra a qualidade dos investigadores que nós temos no Rio Grande do Sul e que sabem trabalhar em conjunto”, resumiu, parabenizando todos os envolvidos no esclarecimento do homicídio. “Tenho maior orgulho”, admitiu durante a entrevista coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira em Porto Alegre, onde foi anunciado o envio do inquérito ao Poder Judiciário com a mãe do menino, Alexandra Dougonkeski, 33 anos, sendo indiciada por homicídio triplamente qualificado, tendo como agravantes o motivo fútil, a asfixia e a impossibilidade de defesa da vítima, além dos crimes de falsidade ideológica e ocultação de cadáver. 

Nadine Anflor afirmou ainda todas as hipóteses foram apuradas até o desfecho sobre a autoria e motivação do crime. “Foi um caso que chocou a todos nós”, lamentou. “O que fica de ensinamento é de que não podemos jamis desistir mas acreditar na qualidade da investigação. Trabalhando integrados conseguimos dar rapidamente um retorno à sociedade”, disse, elogiando as atuações da DP de Planalto com o delegado Ercílio Carletti, do Departamento de Polícia do Interior e do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa. “Todas as perguntas da sociedade foram respondidas”, concluiu. 

Já a diretora-geral do IGP, perita criminal Heloísa Helena Kuser, avaliou que a instituição também teve uma grande lição no caso. “O Instituto-Geral de Perícias está pronto e apto. Temos tecnologia para responder aos caminhos da investigação e caminhos formulados”, destacou, ressaltando também a integração com a Polícia Civil.

“Realizamos um trabalho de forma integrada também entre nossos peritos”, recordou, citando a realização de cerca de 30 diferentes tipos de perícia. “Elas surgiram à medida que a investigação avançava. Foi um trabalho bastante complexo”, assinalou. “Temos ciência, tecnologia e respostas”, enfatizou.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895