Comércio clandestino de armas de fogo de facção é alvo de operação na região Metropolitana

Comércio clandestino de armas de fogo de facção é alvo de operação na região Metropolitana

Investigação da 1ª Delegacia de Roubos apura venda e compra de mais de 100 fuzis nos últimos anos

Correio do Povo

Houve o cumprimento de 14 ordens judiciais durante operação

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O comércio clandestino de armas de fogo realizado por uma facção criminosa foi alvo da operação Lego desencadeada na manhã desta quarta-feira pela Polícia Civil na região Metropolitana. A ação foi coordenada pela 1ª Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), chefiada pelo delegado João Paulo de Abreu. Há suspeita de que mais de 100 fuzis foram comercializados nos últimos anos, sendo que alguns por meio de sites de compra e venda.

Houve o cumprimento de quatro mandados de prisão, sendo duas preventivas e duas temporárias, além de dez mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram executadas em Porto Alegre, Alvorada e Gravataí, além das cidades catarinenses de Itapema e Florianópolis. Três criminosos foram presos, sendo que um é o apenado que encontra-se recolhido na Penitenciária Estadual de Charqueadas.

Uma pistola calibre 9 milímetros, uma arma de pressão, cerca de 20 munições, carregadores, coldres,  cinco lunetas, maconha, crack e insumos para produção de entorpecentes, um saco de pinos vazios para acondicionar cocaína, duas balanças de precisão, uma máquina de cartão de crédito, dois telefones celulares, um notebook, dois radiocomunicadores, vários documentos e três veículos fortam recolhidos.

Na tarde do dia 16 de junho deste ano, os agentes da 1ª Delegacia de Roubos do Deic realizaram uma ação em Gravataí. Na ocasião, a entrega de um fuzil calibre 556 foio interceptada em um posto de combustíveis. A arma estava com um indivíduo, de 26 anos, em um Citroën Aircross.

Já na noite do dia 16 de julho passado, os policiais civis que atuaram naquela ação foram ameaçados de morte, incluindo os familiares, por meio de aplicativo de mensagens. A investigação identificou então o apenado da Penitenciária Estadual de Charqueadas foi o responsável por intermediar a venda do armamento e desgostoso com a apreensão acabou fazendo as ameaças. O trabalho investigativo avançou e apontou quem era o dono do fuzil apreendido, os envolvidos pela venda e os destinatários da arma. 


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