Começa julgamento do padrasto que estuprou, matou e escondeu corpo de enteada no sofá

Começa julgamento do padrasto que estuprou, matou e escondeu corpo de enteada no sofá

Crime ocorreu no dia 19 de agosto de 2015 no bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre

Correio do Povo

Réu responde por crimes de estupro, ocultação de cadáver e homicídio qualificado

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O julgamento do padrasto que amordaçou, estuprou e sufocou a enteada pequena até a morte, escondendo o corpo em um buraco no sofá da residência, ocorre nesta quarta-feira na 1ª Vara do Júri de Porto Alegre. O crime ocorreu no dia 19 de agosto de 2015 no bairro Lomba do Pinheiro. A vítima, Surianny dos Santos Silveira, tinha apenas cinco anos de idade.

Conforme o Ministério Público do Rio Grande do Sul, o réu responde pelos crimes de estupro, ocultação de cadáver e homicídio qualificado. O julgamento é presidido pela juíza da 1ª Vara do Júri da Capital, Karen Luise Vilanova Batista de Souza. Estão sendo ouvidos a mãe, avó, tio e tia da vítima como testemunhas de acusação.

O réu encontra-se recolhido na Penitenciária Estadual de Charqueadas. Já o irmão de criação dele, que também participou do estupro e morte da criança, está na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).

Na época, o padrasto e o irmão aproveitaram que a mãe da criança viajou a trabalho e praticaram o crime. Os familiares, preocupados depois com o desaparecimento da menina, chegaram a registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil.

O corpo da vítima foi achado após um dos integrantes da família esbarrar no sofá da sala. O padrasto foi preso em flagrante logo após a descoberta.

Os dois acusados chegaram a ser julgados em janeiro de 2018 e condenados, cada um deles, a 61 anos de prisão. Um ano após, ao recorrerem no segundo grau, houve a anulação do processo sendo reconhecida a existência da nulidade do julgamento.  

FORNALHA

Já no Foro de Camaquã começou o julgamento da mulher acusada de sedar e matar o marido, colocando-o em uma fornalha de estufa de fumo em fevereiro do ano passado em Dom Feliciano. Ela responde por crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

O Tribunal do Júri é presidido pelo juiz Daniel de Souza Fleury. Três testemunhas de defesa e três de acusação estão sendo ouvidas. 


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