Defesa orienta casal a não participar de reconstituição no Caso Henry
Advogado da mãe e do padrasto, Dr. Jairinho, comunicou decisão após a polícia negar pedido de adiamento da simulação
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A defesa de Monique Medeiros do vereador Dr. Jairinho, orientou o casal a não participar da reprodução simulada da morte do menino Henry na tarde desta quinta-feira no apartamento na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde a família morava. A decisão foi tomada após a Polícia Civil negar o pedido de adiamento do procedimento por parte do advogado do casal, André França.
“O nosso pedido era para que adiasse para terça, três ou quatro dias. Nós estamos, inclusive, no meio de um feriado. A gente pediu que fosse feito na segunda ou terça-feira. Ele [delegado Henrique Damasceno] , sem uma motivação que eu acredite razoável, indeferiu. Acho que isso prejudica até a própria investigação porque mais gente estaria credenciada a mostrar como os fatos aconteceram. Por essa razão, estou orientando os meus clientes a não comparecerem amanhã (hoje)", disse França.
O advogado esteve ontem na 16ª DP (Barra da Tijuca), que investiga o caso, e informou que a mãe da criança está em estado grave de depressão e alegou que não houve tempo suficiente para o assistente técnico do casal se preparar para participar da reconstituição. No entanto, a intimação da polícia adverte que o não comparecimento do casal ao procedimento pode resultar em crime de desobediência. A simulação tem como objetivo esclarecer o que aconteceu com a criança antes da morte.
André França afirmou ainda que vai pedir que a investigação do caso seja transferida para a Delegacia de Homicídios sob a justificativa de que a unidade é especializada para investigar um “eventual homicídio” e que teria mais instrumentos para apurar os fatos.