Defesa quer que mãe de Rafael, acusada de matar o filho, responda ao processo em liberdade
Advogado de Alexandra Dougokenski pediu a revogação da prisão temporária de sua cliente
publicidade
O advogado de Alexandra Dougokenski, acusada de matar o filho de 11 anos Rafael Mateus Winques, informou que pediu ao Poder Judiciário a revogação da prisão temporária de sua cliente. Conforme Jean Severo, não há motivos para manter a ré em cárcer. “Ela colaborou com toda a investigação, a polícia não encontra motivo. Os laudos preliminares confirmam que ela ministrou o remédio e que o menino faleceu por conta disso, não tem porque manter a moça presa”, declarou.
De acordo com o advogado, a mulher é primária e precisa cuidar do outro filho. “A juíza pode dar uma cautelar para ter uma prisão domiciliar, mas manter a moça no presídio não se justifica mais. A polícia pediu mais 30 dias porque não tem motivo nesse crime, então está procurando alguma coisa e não encontra. Para corroborar com tudo isso, a perita ainda falou, informalmente, que se houve a morte por asfixia, por no transporte do corpo, então confirma ainda mais o que a gente vem sustentando, que foi uma grande tragédia o que aconteceu”, enfatizou.
Como o advogado reiterou que Alexandra não teve intenção de matar o filho, a defesa está pedindo que ela possa responder ao processo em liberdade. “Segunda ou terça devemos ter alguma coisa, essa moça tem todos os requisitos de responder o processo em liberdade, até porque ela está sofrendo uma pressão muito grande dentro do próprio presídio, porque foi informado inicialmente que tenha sido asfixia e as outras detentas estão pressionando ela, que não está se alimentando e até passou mal durante a reconstituição”, comentou.
São vários os motivos, segundo o advogado, que levam a defesa a pedir que ela responda ao processo em liberdade. Alexandra Dougokenski confessou a morte de Rafael Mateus Winques, de 11 anos, em Planalto. O menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos, estava desaparecido desde o dia 15 de maio. Dez dias depois, no dia 25 daquele mês, a Polícia Civil confirmou que localizou o corpo dele. O corpo estava enrolado em um lençol, dentro de uma caixa, em uma casa abandonada, nas proximidades de onde o menino residia.
