Delegado Rodrigo Zucco rebate denúncia de que não efetuou flagrante

Delegado Rodrigo Zucco rebate denúncia de que não efetuou flagrante

Titular da 2ª DP de São Leopoldo obteve em 2015 a autorização da Justiça para "ação coordenada e infiltração" em uma investigação

Correio do Povo

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O titular da 2ª DP de São Leopoldo, delegado Rodrigo Zucco, considerou “uma injustiça” e “grande equívoco” uma denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul por não efetuar um flagrante e supostamente exigir dinheiro para não formalizá-lo. Ele foi denunciado por concussão.

Em nota enviada na manhã desta quarta-feira à reportagem do Correio do Povo, ele lembrou que o MPRS não tinha conhecimento de uma autorização judicial para uma “ação controlada e infiltração para fins de complementação das investigações e complementação” de um inquérito policial. O deferimento da medida, assinado por um juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Leopoldo, tem como data o dia 08 de outubro de 2015.

O delegado Rodrigo Zucco disse ainda que já fez contato com a Promotoria Especializada Criminal do MPRS e o Poder Judiciário para apresentar os documentos da ação controlada e colocar-se à disposição para esclarecimentos com o objetivo de “desfazer o erro” e evitar que “uma injustiça ainda maior seja feita”.

Conhecido pelo combate à facção criminosa Os Manos na região do Vale do Rio dos Sinos, o titular da 2ª DP entende que o MPRS de Porto Alegre desconhecia a autorização da 1ª Vara Criminal de São Leopoldo. “Meu nome está envolvido por um erro. Acredito que seja isso", concluiu na nota. O delegado Rodrigo Zucco destacou inclusive que a própria Corregedoria-Geral da Polícia Civil foi avisada, no dia 25 de abril de 2017, sobre o procedimento no âmbito de uma investigação.

Conforme o delegado Rodrigo Zucco, a origem da investigação teria sido a denúncia de uma advogada que defenderia os integrantes da facção Os Manos. “Ela já esteve presa e o marido dela também já foi preso em flagrante por mim”, recordou. "Ele foi denunciado várias vezes por formação de quadrilha, extorsão, roubo e clonagem de veículos", lembrou.

O MPRS não manifestou-se à reportagem do Correio do Povo.


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