Denarc fecha centro de distribuição de drogas sintéticas em Porto Alegre

Denarc fecha centro de distribuição de drogas sintéticas em Porto Alegre

Com clientela vip atendida por via postal ou aplicativo, traficante preso frequentava festas e casas noturnas

Correio do Povo

Entorpecentes, insumos e embalagens, entre outros, foram apreendidos pela equipe do delegado Thiago Bennemann

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A Polícia Civil através do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) descobriu e fechou na manhã desta quinta-feira um centro de distribuição de drogas sintéticas que atendia clientes das classes média e alta, situado no bairro Jardim São Pedro, em Porto Alegre. Houve a apreensão de cerca de 500 comprimidos de ecstasy e em torno de 100 gramas do princípio ativo MDMA suficiente para a produção de mais 300 pílulas, além de cerca de 2,5 quilos de maconha in natura de alta qualidade e elevada concentração de THC. Os agentes depararam-se também com embalagens, anabolizantes e LSD, bem como quetamina, entre outros insumos, bem como R$ 450 em dinheiro. O ecstasy e a maconha traziam estampas de personagens de desenhos.

Responsável pela operação que teve amparo judicial, o titular da 1ª Delegacia de Investigações do Denarc, o delegado Thiago Bennemann avaliou ainda em torno de R$ 100 mil o Hyundai Creta encontrado também com o traficante preso, apontado como de classe média mas já com antecedentes criminais pela prática do crime de associação para o tráfico de drogas. “Ele frequentava festas e casas noturnas. Ele tinha uma verdadeira vida dupla”, afirmou.

Conforme o delegado Thiago Bennemann, as drogas sintéticas eram entregues diretamente por meio de aplicativos para clientes com elevado poder aquisitivo de Porto Alegre. Já para quem residia em outras cidades gaúchas e diversos pontos do país, os entorpecentes seguiam por via postal. Parte do que foi apreendido já estava embalado e colocado dentro de envelopes dos Correios, onde constavam os endereçados dos respectivos destinatários. “Uma das embalagens é de alumínio para dificultar a identificação da droga no raio-x dos Correios”, constatou.“Tinha uma máquina de embalagem à vácuo para a maconha”, acrescentou.


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