Denarc prende homem com 960 munições, armas e crack em Porto Alegre

Denarc prende homem com 960 munições, armas e crack em Porto Alegre

Segundo a Polícia Civil, ele é acusado de abastecer organizações criminosas

Correio do Povo

Além dos cartuchos, os agentes recolheram cerca de 2,3 quilos de crack e duas pistolas

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Cerca de 960 cartuchos de munição de diversos calibres, sendo 300 de fuzis, que abasteceriam facções criminosas, foram apreendidos pela Polícia Civil em Porto Alegre. O responsável pelo local foi preso em flagrante em uma residência, no bairro Lomba do Pinheiro, pelos agentes sob comando do delegado Fernando Siqueira, do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc).

Houve ainda a apreensão de cerca de 2,3 quilos de crack fraccionados na maior parte em 7,5 mil pedrinhas prontas para a venda, durante cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Duas pistolas, uma calibre 380 em ocorrência de furto e uma 9 milímetros, três carregadores, anotações de contabilidade financeira e um Nissan Sentra no local. Além do indivíduo, a mulher dele também foi detida pelos policiais civis

A operação foi desencadeada na quinta-feira e anunciada a conclusão na manhã desta sexta-feira pela Polícia Civil. “Na ação foi possível confirmar o que havia sido apurado na investigação. O indivíduo comprava munições e repassava para as diversas facções. A importância da ação foi a retirada dessa munição das ruas que era utilizada na guerra entre as facções e até em confrontos com policiais civis e militares”, observou o delegado Fernando Siqueira. Sobre a origem dos cartuchos, ele afirmou que ainda não foi identificada a procedência delas. “Com certeza vieram do mercado ilegal”, frisou.

Já o diretor do Denarc, delegado Vladimir Urach, ressaltou que a metade do total de cartuchos apreendidos durante a operação era de fuzis calibres 556 e 762, de uso restrito pelas forças policiais e militares. “Essas ações do Denarc visam não apenas combater não só o tráfico de drogas, mas também auxiliar o combater os homicídios”, enfatizou.


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