Denunciado pelo MP juiz aposentado que matou esposa em Restinga Seca

Denunciado pelo MP juiz aposentado que matou esposa em Restinga Seca

Madalena Dotto Nogara foi assassinada em fim de julho

Rádio Guaíba

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O Ministério Público denunciou o juiz aposentado de Minas Gerais, de 65 anos, por homicídio triplamente qualificado, em função da morte da companheira, Madalena Dotto Nogara, de 55, ocorrida em 22 de julho, em Restinga Seca, na região Central do Rio Grande do Sul. Conforme o promotor de Justiça Sandro Loureiro Marones, o crime teve motivo fútil e torpe e o magistrado utilizou recurso que dificultou a defesa da vítima.

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Ele e Madalena haviam se conhecido pela Internet, em meados de 2013, e em outubro decidiram se conhecer pessoalmente em Porto Alegre, quando iniciaram um relacionamento amoroso. Passado algum tempo, em janeiro do 2014, ambos passaram a residir juntos e celebraram união estável.

Posteriormente, o aposentado começou a demonstrar ciúme, apresentando sentimento de posse excessivo em relação à mulher, que restringiu o contato com amigos e familiares. No fim de julho, Madalena foi morta com quatro tiros.

O juiz aposentado permanece preso preventivamente no Palácio da Polícia em Porto Alegre. Após cometer o crime ele teve a fuga para Minas Gerais interrompida por um acidente de trânsito em Osório, no litoral Norte. O juiz perdeu o controle de um Fiat Uno Vivace, que capotou no km 75 da BR 101.

Em depoimento, ele confessou ter atirado pelo menos duas vezes contra a esposa. De acordo com o delegado Gustavo Brentano, o magistrado relatou que a mulher havia pedido a ele para ensiná-la a como lidar com a arma e que, em um determinado momento, apontou o revólver na direção dele.

O juiz contou, então, que tomou a arma da esposa, o que provocou um primeiro tiro, supostamente acidental, que também acertou Madalena. Ele também disse que a intenção era partir para Belo Horizonte, a fim de se entregar à Justiça mineira.

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