Dois homens são condenados por tráfico internacional de drogas em caso de 2017

Dois homens são condenados por tráfico internacional de drogas em caso de 2017

Na ocasião, indivíduos tentaram enviar 260 quilos de cocaína pura à Espanha a partir de Rio Grande

Correio do Povo

Entorpecente estava escondida sob manta asfáltica com superfície metalizada.

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A Justiça Federal condenou por tráfico internacional de drogas dois homens que tentaram enviar mais de 260 quilos de cocaína pura para a Europa através de um terminal de contêineres no porto da cidade de Rio Grande em agosto de 2017. A droga, avaliada em cerca de R$ 8 milhões, seria encaminhada para a Espanha. A sentença de pena de reclusão de oito anos e oito meses, além de pagamento de multa, foi do juiz Adérito Martins Nogueira Júnior, da 1ª Vara Federal de Rio Grande.

Os dois indivíduos dirigiam caminhões que transportam contêineres em nome de uma empresa de maquinário agrícola. O material estava armazenado em pacotes lacrados de 1 kg, envoltos em papel carbono e manta laminada. A tentativa de disfarce, porém, modificou o formato dos tabletes de droga, levantando suspeitas entre os auditores.

Para o magistrado ficou demonstrado nos autos que a cocaína não foi colocada pelos funcionários da empresa mas sim pelos dois réus. Segundo o juiz, a quantidade significativa do entorpecente estava escondida sob manta asfáltica com superfície metalizada. O objetivo era o de ludibriar os sistemas de detecção, especialmente o equipamento scanner.

A descoberta foi realizada durante operação de rotina pela Seção de Vigilância e Controle Aduaneiro (Savig) da Alfândega da Receita Federal em Rio Grande, sendo acionada depois a Polícia Federal. Após a seleção para análise de risco dos dois contêineres transportados pelos caminhões, a equipe da Savig enviou-os para verificação em um scanner, quando foram identificados objetos estranhos à carga habitual.

Houve a constatação de que, em um dos contêineres, existiam dez sacolas de viagem com pacotes lacrados de um quilo de cocaína cada. Já no outro foram encontradas três bolsas com toras de madeiras no intuito de testar a eficácia da fiscalização. A confirmação de que se tratava de droga foi realiza mediante teste químico. A decisão ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.


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