Elucidado roubo a residência na entrega de pedido via aplicativo no bairro Assunção, em Porto Alegre

Elucidado roubo a residência na entrega de pedido via aplicativo no bairro Assunção, em Porto Alegre

Investigação da 6ª DP identificou dois criminosos, sendo que um faz falso cadastro na empresa prestadora do serviço

Correio do Povo

Delegada Áurea Regina Hoeppel comandou investigação que teve apoio do DPM, DPPA e IGP

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A Polícia Civil concluiu e enviou ao Poder Judiciário nesta sexta-feira o inquérito sobre o roubo a residência ocorrido na noite de 26 de fevereiro deste ano, no bairro Assunção em Porto Alegre. A investigação, sob comando da delegada Áurea Regina Hoeppel, identificou dois criminosos, sendo um de Caxias do Sul e outro de Bento Gonçalves. A dupla está foragida e um alerta foi enviado inclusive para a Serra.

As investigações foram conduzidas pelos agentes da 6ª DP, sob comando da delegada Áurea Regina Hoeppel. Houve apoio da Divisão de Inteligência do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM) e da equipe volante da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPP) de Porto Alegre, além do Instituto Geral de Perícias. 

Em entrevista ao Correio do Povo, a delegada Áurea Regina Hoeppel explicou que um dos dois criminosos, com documentos falsos, fez o cadastro de entregador em um aplicativo de entrega de alimentos. No momento em que entregou o pedido com o portão aberto, ele e o cúmplice anunciaram o assalto. “Eles imobilizaram duas famílias que moram no mesmo terreno”, observou. “Eles ficaram mais de quatro horas dentro da casa comendo e bebendo”, acrescentou.

A dupla de ladrões roubou os pertences e eletroeletrônicos. Uma das vítimas teve de dirigir o próprio veículo até uma boca de fumo na vila Cruzeiro do Sul, onde tudo foi descarregado. Ela pode voltar para casa depois com o carro. 

A delegada Áurea Regina Hoeppel contou que a elucidação dos autores do assalto começou pela constatação de que os ladrões não conheciam a Capital. “Eles não sabiam como chegar na vila”, revelou. “Vimos que era completamente fora dos padrões. Aí começou a desconfiança de que não eram de Porto Alegre”, sintetizou. 

Segundo ela, o trabalho investigativo foi complexo e incluiu diligências em vilas e no itinerário realizado pelos assaltantes na fuga, colaboração da empresa de aplicativos, checagem de endereços e laudo pericial do local do crime, entre outras. Os agentes finalmente então descobriram quem eram os criminosos, cujos pedidos de prisão já foram decretados pela Justiça. “Eles devem estar escondidos em algum canto”, concluiu.


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