Entidades que representam servidores da área de perícia buscam isonomia entre carreiras da segurança

Entidades que representam servidores da área de perícia buscam isonomia entre carreiras da segurança

Nova proposta foi apresenta ao governo estadual nesta quarta

Correio do Povo

Entidades que representam os servidores da área de perícia entregaram proposta ao governo estadual

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Cinco entidades que representam os servidores da área de perícia, entre elas a Associação dos Peritos Criminais do Rio Grande do Sul (ACRIGS), entregaram na manhã desta quarta uma nova proposta ao governo estadual com o objetivo de buscar sobretudo a isonomia entre as carreiras da área da segurança pública. O encontro, que contou com a presença da direção do Instituto-Geral de Perícias, ocorreu com o vice-governador e secretário estadual da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior. No início de dezembro uma nova reunião será realizada.

“O governo abriu um canal de negociação. Temos de dar uma oportunidade do governo rever a posição inicial. Ele se propôs a conversar, fazer os cálculos devidos, as secretarias entrarem em um processo de construção de uma outra tabela de subsídios que define a carreira dos peritos criminais, diferente daquela que nos foi entregue inicialmente”, afirmou a presidente em exercício da entidade, Cristiane Marzotto. Um indicativo de greve foi aprovado em assembleia geral da categoria na última segunda-feira.

A dirigente lembrou que a categoria é formada por cerca de 1,4 mil servidores. “O impacto financeiro da nossa folha de pagamento do quadro é de 1%. É muito pouco. É uma questão de dar a cidadania à prova material e científica da segurança pública. Nosso quadro nunca vai ser grande pela especificidade da função”, observou. “É importante que o governo tenha o entendimento que, sem o trabalho dos peritos, todo o processo de investigação e resolução de casos está comprometido”, recordou.

Em recente nota oficial, a ACRIGS advertiu que “se o modelo proposto entrar em vigor, em um curto prazo haverá sobrecarga laboral e alta rotatividade de servidores, resultando em uma queda no nível de especialização dos profissionais e, por consequência, na agilidade do procedimento penal e da justiça, ficando impune o criminoso e desassistido o cidadão”.


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