Execução de homem no bairro Farrapos não teria ligação com o conflito entre facções em Porto Alegre

Execução de homem no bairro Farrapos não teria ligação com o conflito entre facções em Porto Alegre

Crime no bairro Farrapos é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DPHPP)

Correio do Povo

Fato ocorreu na rua Mário Schenini Cademartori

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A 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DPHPP), sob comando da delegada Roberta Bertoldo, investiga a morte de um homem no interior de um veículo, ocorrida na noite dessa quinta-feira no bairro Farrapos, em Porto Alegre. Ela descartou, a princípio, uma ligação com o recente conflito entre facções criminosas na Capital. “Aparentemente, pelas circunstâncias em que se deu o fato, não é...”, resumiu.

O crime ocorreu na rua Mário Schenini Cademartori, no loteamento A.J. Renner. Acionados por moradores que ouviram os tiros, os policiais militares do 11º BPM compareceram ao local. O indivíduo morto estava no interior de um Kia Picanto, de cor branca.

A vítima apresentava marcas de vários tiros, sobretudo no rosto. Ela tinha antecedentes criminais por receptação, roubo a pedestre e tráfico de drogas. Estojos de calibre nove milímetros foram encontrados no local, que foi isolado para o trabalho do Departamento de Criminalística e do Departamento Médico Legal do Instituto-Geral de Perícias.

Segundo o relato de populares, o veículo chegou ao local com a vítima e uma outra pessoa. O carro estacionou e um terceiro indivíduo a pé embarcou nele. Os três indivíduos teriam conversado por alguns instantes e, em seguida, a vítima foi morta a tiros. Os dois suspeitos fugiram em um veículo de cor branca.

A equipe volante da 2ª DPHPP esteve presente em busca das primeiras informações. Entre as diligências estão agora a busca de imagens de câmeras de monitoramento e coleta de depoimentos de eventuais testemunhas. Conforme a delegada Roberta Bertoldo, a vítima e os dois suspeitos seriam conhecidos entre si. “Se fosse guerra de facções seria diferente a forma de atuação”, comparou.

O diretor da Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Eibert Moreira Neto, também avaliou que o caso não teria inicialmente relação com o conflito entre facções na cidade. “É alguém que tem algum tipo de relação com a vítima”, sintetizou.

Denúncias, mesmo sob anonimato, podem ser repassadas ao telefone gratuito 0800-642-0121.


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