Fábrica clandestina de produtos falsificados é fechada em Canoas

Fábrica clandestina de produtos falsificados é fechada em Canoas

Milhares de camisetas, calças, moletons, bermudas, abrigos, bonés, calçados, roupas íntimas, perfumes e relógios, entre outros, foram apreendidas

Correio do Povo

Em um dos quatro andares do prédio havia até sala de mostruário

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Uma fábrica clandestina de produtos falsificados, muitos imitando grifes famosas, foi fechada na manhã desta sexta-feira pela Polícia Civil em Canoas. A operação Pirata foi deflagrada pela equipe da 1ª DP, sob comando do delegado Rafael Pereira, no bairro Mathias Velho. Cerca de 35 agentes cumpriram a ordem judicial.

Em um discreto prédio de quatro andares, os agentes apreenderam milhares de mercadorias falsificadas como camisetas, calças, moletons, bermudas, abrigos, bonés, calçados, roupas íntimas, perfumes e relógios, entre outros. Os pavimentos abrigavam, por exemplo, sala de mostruário, escritório, depósito e espaço fabril.

Houve ainda o recolhimento de cerca de R$ 50 mil em dinheiro oriundo da atividade ilícita, telefones celulares, computadores e documentos. Dezenas de insumos e equipamentos utilizados na confecção foram também apreendidos pelos policiais civis.

As investigações foram rápidas e duraram em torno de um mês após o recebimento de uma denúncia anônima. A equipe da 1ª DP de Canoas apuraram que a fábrica clandestina abastecia vários revendedores em todo o Rio Grande do Sul.

Quatro responsáveis pela pirataria foram autuados e vão responder processo judicial pelos artigos 189 e 190 da lei 9279/96, que trata de crimes contra marcas e propriedade industrial.

O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), delegado Mario Souza, destacou que “agimos no topo da pirâmide de um esquema criminoso de pirataria que abastecia vários locais no RS”. Para ele, a atividade ilícita “causa prejuízo econômico e pode causar a saúde”, citando o caso da produção de calçados.


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