Falsa viatura usada no ataque ao carro-forte em Guaíba tinha até erro na palavra "Polícia Civil"

Falsa viatura usada no ataque ao carro-forte em Guaíba tinha até erro na palavra "Polícia Civil"

Entre outras diligência, a investigação do Deic quer apurar onde adesivos que estampam Ford EcoSport foram produzidos

Correio do Povo

Grafia incorreta do nome da instituição chamou a atenção

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O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil apura a origem dos adesivos colocados na falsa viatura Ford EcoSport, que foi usada no ataque ao carro-forte na quarta-feira em Guaíba. O delegado Marcus Vinicius Viafore assegurou que as estampas são “totalmente fakes”.

“Tem até um acento errado...Em vez de botar o acento no POLÍCIA, eles colocaram POLICÍA, no CÍA”, constatou. “Foi totalmente feita pelo crime. Imitaram tudo”, frisou.

Além de descobrir onde os adesivos foram produzidos, o trabalho investigativo da 1ª Delegacia de Roubos do Deic busca ainda a identificação oficial de toda a quadrilha envolvida, tanto os criminosos presos como os mortos e foragidos, junto com o Instituto-Geral de Perícias (IGP).

O delegado Marcus Vinicius Viafore explicou que as diligências incluem também as buscas por imagens de câmeras de monitoramento em Guaíba, depoimentos dos vigilantes do carro-forte e testemunhas, interrogatório dos bandidos presos e aguardo dos laudos do IGP.

O IGP realizou a coleta de material genético e exame de papiloscopia, inclusive na falsa viatura policial e nos veículos abandonados, um Jeep Renegade, um Renault Duster e uma Mercedes-Benz Sprinter, além do recolhimento de objetos empregados no ataque. Houve ainda levantamento fotográfico da cena.


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