Filho de narcotraficante gaúcho é morto em confronto no Mato Grosso do Sul

Filho de narcotraficante gaúcho é morto em confronto no Mato Grosso do Sul

Vulgo Camisa 10 foi abordado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar em Campo Grande

Correio do Povo

Incidente ocorreu na rua Comandante Elias Ferreira, na Vila Bordon

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O criminoso morto em confronto com policiais militares na véspera de Ano Novo, no Mato Grosso do Sul, é filho do barão da droga gaúcho conhecido como Pingo. Vulgo Camisa 10, o indivíduo, de 37 anos, é apontado como pistoleiro da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). O incidente ocorreu no final da tarde do dia 31 de dezembro na Vila Bordon, em Campo Grande.

Camisa 10 conduzia um Renault Fluence na rua Comandante Elias Ferreira. De acordo com o Batalhão de Choque da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, ele resistiu à abordagem e teria sacado uma arma, sendo baleado. Internado, o criminoso não resistiu aos graves ferimentos e teve óbito. Houve a apreensão de uma pistola calibre 40, de uso restrito, com numeração raspada, carregador e munição, além de um telefone celular.

Conforme as autoridades, Camisa 10 seria o responsável por realizar possíveis atentados contra autoridades e suspeito de ser autor de quatro execuções no mês passado, Uma das vítimas era um integrante do comando do PCC na região de fronteira e que coordenava a “Sintonia Paraguaia”, responsável por articular os contatos da facção no transporte de drogas do país vizinho. Foragido, Camisa 10 desfrutava da confiança da cúpula da facção.

PAI

Já Pingo, de 67 anos, foi capturado em julho de 2010 em uma fazenda em Capitan Bado, departamento de Amambay, na fronteira com o Mato Grosso do Sul. Ele era então um dos mais procurados na região e até da Interpol. A prisão foi realizada pelos agentes da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai.

Na ocasião, o narcotraficante internacional estava com duas condenações, sendo uma de 15 anos pela Justiça Federal de Passo Fundo (RS) e outra de 26 anos pela Justiça Federal de Ponta Porã (MS), ambas por tráfico internacional de drogas.

Na época, Pingo foi apontado como ligado ao PCC, sendo um dos principais fornecedores de cocaína e maconha para o Rio Grande do Sul. Natural de Três Passos, ele foi um dos últimos remanescentes da quadrilha do narcotraficante gaúcho Nei Machado, este braço direito então de Fernandinho Beira-Mar. Em fevereiro de 2011, ele foi extraditado para o Brasil.


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