Fuzilamento de irmão de liderança de facção é investigado pela Polícia Civil em Canoas

Fuzilamento de irmão de liderança de facção é investigado pela Polícia Civil em Canoas

Com antecedentes por roubo a banco e tráfico de drogas, vítima teve apartamento invadido por quatro indivíduos armados de fuzis e pistolas

Correio do Povo

Câmeras de monitoramento registraram a chegada dos atiradores

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A Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Canoas investiga o fuzilamento do irmão de uma liderança de uma facção criminosa que atua na Região Metropolitana de Porto Alegre. A execução ocorreu ao amanhecer dessa sexta-feira em um prédio residencial na rua Siqueira Campos, na área central da cidade. A vítima, de 39 anos, tinha antecedentes criminais, incluindo assalto a banco, tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de arma, roubo a estabelecimento comercial e formação de quadrilha.

Quatro indivíduos com toucas ninjas, coletes balísticos e roupas camufladas, armados com fuzis e pistolas, entraram no prédio e invadiram o apartamento da vítima, localizado no quinto andar. Eles arrombaram a porta do imóvel e efetuaram os disparos no corpo e na cabeça da vítima, que morreu junto da entrada do apartamento.

Moradores escutaram os tiros e acionaram a Brigada Militar. Policiais militares do 15º BPM foram até o endereço e, após constatarem a execução, isolaram o apartamento para o trabalho do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Diversas cápsulas deflagradas de fuzil e pistola foram recolhidas. Havia manchas de sangue pelas escadas do condomínio.

Imagens de câmeras de videomonitoramento registraram o ingresso dos executores no edifício e já estão sendo analisadas pelos policiais civis da DPHPP de Canoas. Eles teriam aberto a porta de entrada do prédio mediante o uso de uma chave digital por aproximação.

A vítima cumpria prisão domiciliar após ter sido condenada por envolvimento em um ataque ao Banco do Brasil na cidade de Sarandi, ocorrido no dia 6 de maio de 2013. No roubo contra a agência bancária, uma quadrilha fez reféns como escudo humano.  


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