Gabriel Luiz já consegue conversar e está lúcido, diz boletim médico

Gabriel Luiz já consegue conversar e está lúcido, diz boletim médico

Jornalista foi esfaqueado na última quinta-feira e se recupera de lesões em hospital particular de Brasília. Não há previsão de alta

R7

Jornalista foi esfaqueado na noite de quinta-feira

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O jornalista Gabriel Luiz, da TV Globo, em Brasília, esfaqueado 10 vezes na noite da última quinta-feira, mostrou sinais de evolução depois de ter sido submetido a uma série de cirurgias para conter as hemorragias causadas pelos golpes. Segundo o boletim médico mais recente, ele já consegue conversar e está lúcido 

"De acordo com a família, Gabriel Luiz passou a noite estável e sem intercorrências. Está com a pressão arterial controlada, conversando, lúcido e consciente", diz um documento divulgado neste sábado sobre o estado de saúde do jornalista.

Gabriel Luiz, contudo, segue sem previsão de alta. Ele está internado em um hospital particular de Brasília. Segundo o boletim médico, a família passou a noite com ele na UTI da instituição hospitalar e vai se revezar no acompanhamento ao longo da internação. 

O jornalista foi atacado próximo do prédio onde mora, no Sudoeste, região administrativa do Distrito Federal. Imagens de câmeras de segurança mostram que ele estava andando em uma área de estacionamento quando dois homens começam a segui-lo. Em seguida, um deles parte para cima de Gabriel e o segura, enquanto desfere golpes de faca.

Os dois suspeitos envolvidos no ataque a Gabriel Luiz foram identificados pela Polícia Civil do DF. Um deles é um adolescente de 17 anos, que já foi apreendido. O outro é José Felipe Leite Tunholi, de 19 anos. Na manhã deste sábado, ele foi levado ao Departamento de Polícia Especializada da corporação, onde ficará preso de forma temporária até a realização da audiência de custódia. Caso a Justiça determine a prisão preventiva dele, José Felipe será transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda.

A Polícia Civil trata o esfaqueamento a Gabriel Luiz como tentativa de latrocínio, ou seja, roubo seguido de tentativa de morte. A corporação descartou outras linhas de investigação e chegou a essa conclusão após constatar que, após atacarem o jornalista, os dois jovens levaram o celular e a carteira dele.

"Houve a subtração da carteira, da qual os autores subtraíram R$ 250. Dispensaram o celular porque sabiam que poderia ser rastreado. Com isso, as outras linhas de investigação, estão, por ora, descartadas", afirmou o delegado Douglas Fernandes, em entrevista à imprensa nessa sexta-feira. 


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