Grupo criminoso que traficava na região Norte do RS é alvo da Polícia Civil
Operação foi deflagrada contra quadrilha que também roubava veículos e planejou até ataques a bancos
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A Polícia Civil deflagrou ao amanhecer desta sexta-feira a segunda fase da operação Rajada com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que comandava o tráfico de entorpecentes na região Norte do Rio Grande do Sul a partir da cidade de Getúlio Vargas. O grupo já planejou inclusive cometer três roubos a banco, sendo evitados os ataques durante as investigações entre maio e junho deste ano pela equipe do delegado Jorge Fracaro Pierezan, titular da DP de Getúlio Vargas. A quadrilha também atuava no roubo e furto de veículos.
A ação mobilizou 139 agentes em 45 viaturas, sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e outros 13 mandados de prisões preventivas. Houve a apreensão de quatro revólveres, três espingardas, farta munição de vários calibres, porções de maconha e cocaína, duas balanças de precisão, duas lunetas, uma touca ninja, um boné, um par de placas automotivas, dois notebooks e cinco pequenos pés de maconha, além de 28 aparelhos celulares, entre outros objetos. Cerca de R$ 7,2 mil em dinheiro foram também recolhidos juntos com uma Volkswagen Parati e um Renault Logan. No total, 15 criminosos foram presos, incluindo o líder da quadrilha. A ação ocorreu em Getúlio Vargas, Sertão, São Gabriel e Erechim.
A equipe do delegado Jorge Fracaro Pierezan apurou que a organização criminosa financiava o tráfico de drogas através da receptação de veículos furtados e roubados que posteriormente eram enviados para fornecedores de entorpecentes de outros estados e até mesmo para outros países.
As investigações duraram quatro meses, sendo iniciadas no dia 26 de maio deste ano com a detenção de dois indivíduos. Um deles era um conhecido assaltante de bancos que encontrava-se foragido do sistema prisional. Novos suspeitos passaram a ser monitorados até que o desencadeamento da primeira fase da operação Rajada, ocorrida no dia 4 de junho deste ano, quando foi apreendido armamento, incluindo uma submetralhadora. Na ocasião foi verificada a existência de uma rede de criminosos que possuíam como um vínculo comum com o narcotráfico.
Os policiais civis apuraram que o grupo seria o responsável pela maior parte da venda de drogas em Getúlio Vargas, porém atuava em toda a região Norte do Estado. Diante da ofensiva da equipe da DP de Getúlio Vargas, as lideranças da organização criminosa fugiram para Erechim e São Gabriel, onde foram localizadas e acabaram presas nesta segunda fase da operação Rajada.