Grupo suspeito de estelionato no litoral teria lesado 200 vítimas, diz delegado

Grupo suspeito de estelionato no litoral teria lesado 200 vítimas, diz delegado

Vendas de imóveis ocorriam nas cidades de Imbé, Tramandaí e Xangri-lá

Correio do Povo

Policiais apreenderam documentos durante a operação Casas de Areia

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A operação Casas de Areia, deflagrada nesta sexta-feira pela Polícia Civil para investigar um grupo econômico suspeito de cometer crimes de estelionato na venda de imóveis no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, terminou com a apreensão de documentos e com o sequestro judicial de 10 locais pertencentes às empresas que fazem parte do bloco. O delegado Marcus Vinicius da Silva Viafore relatou que passaportes, três veículos, celulares e joias também foram apreendidos. "Supõe-se que haja, no mínimo, 200 vítimas de condutas investigadas, sendo que o grupo já responde a 400 ações cíveis relacionadas aos empreendimentos", disse Viafore. 

As investigações foram realizadas nos últimos oito meses e encontraram 16 companhias que integram o grupo econômico. As vendas envolviam imóveis nas cidades de Imbé, Tramandaí e Xangri-lá, no Litoral Norte.

Viafore comentou que há ainda suspeitas de que os integrantes do grupo assumiam, de maneira proposital, obrigações sem lastro financeiro com a ideia de honrá-las com as vítimas. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, nas casas e escritórios dos investigados. Os alvos dos mandados foram proibidos de ausentarem-se do país.  

A reportagem tentou contato com o grupo econômico envolvido na operação, via e-mail e por telefone, mas não obteve sucesso. 

 


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