Homem que matou padre e baleou esposa vai a júri popular em Tapera

Homem que matou padre e baleou esposa vai a júri popular em Tapera

Acusado responde a processo em liberdade após ser solto do Presídio de Espumoso

Rádio Guaíba

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O homem que invadiu uma casa paroquial, baleou a esposa e matou um padre, em Tapera, por desconfiar que os dois mantinham um relacionamento amoroso, vai a júri popular na cidade do Alto Jacuí. A decisão é da juíza Marilene Parizotto Campagna.

O acusado, de 46 anos, vai responder por homicídio consumado, duplamente qualificado (motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e por homicídio tentado, triplamente qualificado (motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por ter sido cometido contra mulher em razão do sexo feminino). Solto pela Justiça, em 11 de setembro, do Presidio de Espumoso, ele ainda pode recorrer em liberdade.

A denúncia do Ministério Público detalha que o crime foi praticado por ciúmes e vingança. Na manhã de 22 de maio, o suspeito foi à Paróquia Nossa Senhora Rosário da Pompéia acompanhado da esposa, para cobrar do padre Eduardo Pegoraro as razões para ele ter mandado uma mensagem para o celular da mulher.

De acordo com o MP, a mensagem continha um convite para conversar sobre os horários da aula de violão dos seminaristas (a esposaa era professora de música). Ao fim da mensagem, o religioso se despedia com saudação usual: “um grande abraço e um beijo”. O réu deduziu, com base nisso, que as vítimas tinham um “relacionamento amoroso”.

O padre foi atingido com dois disparos no peito e morreu no local. Já a mulher foi atingida nas costas. Depois disso, o acusado tentou se matar com um tiro na cabeça.

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