IGP analisa causa da morte de dois irmãos uruguaios em Imbé
Vítimas, sem sinais de violência, estavam nas respectivas camas dentro da residência
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O Instituto-Geral de Perícias (IGP) analisa o mistério da morte de dois irmãos de nacionalidade uruguaia, cujos corpos foram descobertos na segunda-feira dentro da residência em Imbé, no Litoral Norte. Eles moravam na rua Presidente Roosevelt, no Balneário Presidente. Uma equipe do IGP compareceu no local. A necropsia, com a realização de exames toxicológicos com pesquisa de álcool, drogas, venenos e medicamentos em sangue, urina e vísceras, deve apontar as causas dos óbitos.
Na manhã desta terça-feira, o delegado Paulo da Silva Perez confirmou à reportagem do Correio do Povo que a moradia estava fechada e sem marcas de arrombamento, além da ausência de sinais de violência. Segundo ele, cada um encontrava-se deitado na cama do próprio quarto. “Estavam aparentemente como se estivessem dormindo”, constatou. “Dependemos da perícia para saber a causa da morte”, enfatizou.
Uma das vítimas, de 72 anos, foi identificada pelos policiais civis. “Ele era pensionista do Estado”, observou. O irmão tinha 83 anos. “Ele tinha uma deficiência mental”, adiantou. “Um deles teria pego a Covid-19, mas ainda não sabemos qual”, destacou o delegado Paulo da Silva Perez. “As hipóteses são várias, mas em princípio não é nenhuma ação criminosa”, assegurou. “Queremos tentar esclarecer”, frisou.
A descoberta dos corpos ocorreu após um vizinho da rua ter sido acionado por um sobrinho das vítimas, que mora no Uruguai, que tentava contato em vão com os tios. A família dos irmãos seria da cidade de Melo, do Departamento de Cerro Largo. O Consulado do Uruguai já foi comunicado sobre o caso pela Polícia Civil.