Investigação da Polícia Civil sobre desaparecimento de criança em Planalto ganha reforço de agentes

Investigação da Polícia Civil sobre desaparecimento de criança em Planalto ganha reforço de agentes

Equipe especializada do Departamento Estadual de Proteção a Grupos Vulneráveis está sendo enviada para a cidade

Correio do Povo

Instituto-Geral de Perícias realizou teste de luminol nas casas da família da criança e da avó, além de veículos

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Agentes do Departamento Estadual de Proteção a Grupos Vulneráveis (antigo Deca) estão sendo enviados para a cidade de Planalto para somarem-se à apuração do caso do desaparecimento menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos, ocorrido há exatos dez dias. “É uma equipe especializada em desaparecimento de crianças para auxiliar a investigação do delegado Ercilio Raulileu Carletti em Planalto”, destacou no final da manhã desta segunda-feira o diretor do Departamento de Polícia do Interior, delegado Joerberth Nunes Pinto, à reportagem do Correio do Povo. “Eles vão ficar lá por tempo indeterminado”, frisou. Lembrando que todas as hipóteses estão sendo levantadas no caso, o diretor do DPI manifestou confiança sobre o andamento e desfecho elucidativo do trabalho investigativo. “Nunca se descarta nada”, observou, sem entrar em detalhes.

Na última sexta-feira, uma equipe do Posto Criminalístico do Instituto-Geral de Perícias, de Passo Fundo, esteve na cidade. Houve a realização de perícia com luminol, que é um reagente quimioluminescente que emite uma luz em contato com o sangue. O exame foi realizado na residência do menino e na casa da avó, além dos veículos da família.

Já a DP de Planalto não abandonou nenhuma linha de investigação, apesar de considerar enfraquecida a tese de sequestro devido à ausência de exigência de resgate. O que chamou a atenção até o momento é que a residência do menino, desparecido no dia 15 deste mês, não tinha sinais de arrombamento.

Entre as diligências já realizadas estão a busca com cães farejadores dos bombeiros militares nas cercanias da residência no bairro Medianeira e depoimentos prestados por familiares, vizinhos e outras pessoas que possam ajudar a compreender a dinâmica familiar e a personalidade do menino, além de obter elementos que expliquem o desaparecimento. Até o momento, os policiais civis não encontraram nenhuma pista nas imagens de câmeras de monitoramento da cidade. Já o celular do menino, que não havia sumido, foi recolhido e encaminhado ao IGP para extração de dados inclusive apagados.

 


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