Mãe tirou selfie na delegacia ao depor sobre morte de Henry
Na foto, Monique Medeiros aparece com leve sorriso após falar à polícia pela primeira vez sobre o caso, nove dias após ocorrido
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A mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, tirou uma selfie na 16ª DP (Barra da Tijuca), no dia do primeiro depoimento à polícia sobre a morte do filho, que ocorreu nove dias depois do ocorrido. Na foto, Monique aparece com as pernas em cima de uma cadeira e um leve sorriso. Na ocasião, ela não revelou aos agentes que sabia das torturas que a criança sofria por parte do padrasto, o vereador Dr. Jairinho.
As investigações apontaram que a mãe de Henry foi avisada por meio de mensagens pela babá do menino, em fevereiro, sobre agressões praticadas pelo padrasto, quando o menino reclamou de dores na cabeça e joelho.
Segundo informações da Record TV, Monique foi a um salão de beleza no dia seguinte ao enterro do filho, onde teria feito o serviço de pés, mãos e cabelo, gastando cerca de R$ 240 nos procedimentos. Monique e Jairinho foram presos temporariamente nesta quinta, sob acusação de atrapalharem as investigações da morte de Henry.
Para o delegado Henrique Damasceno, responsável pelo caso, "não resta a menor dúvida" que a mãe e o padrasto da criança causaram a morte do menino. Segundo ele, o casal será indiciado por homicídio duplamente qualificado, com emprego de tortura e sem chances de defesa da vítima.
Após a prisão, ela foi exonerada do cargo no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCM), que assumiu após começar a namorar Jairinho, no qual recebia cerca de R$ 12 mil. Antes de se relacionar com o vereador, Monique era diretora de uma escola municipal, função que lhe rendia o salário de R$ 4.400.
A mãe de Henry Borel está presa no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, onde passou a madrugada desta sexta-feira.