Mais quatro integrantes da quadrilha que assaltou Banrisul de Faxinalzinho são capturados
Operação da Polícia Civil ocorreu em Erechim, Passo Fundo e Nonoai
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Quatro criminosos envolvidos no ataque ao Banrisul de Faxinalzinho, ocorrido no dia 9 de setembro passado, foram presos na manhã desta quarta-feira durante a operação Impetus da Polícia Civil. Houve o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão em Erechim, Passo Fundo e Nonoai. A ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão de Ações Criminosas Organizadas (DRACO) de Passo Fundo. Segundo o delegado Gustavo Ceccon, a quadrilha é composta por bandidos dessas três cidades. Investigado desde o mês de maio deste ano, a organização criminosa planejou outros dois roubos contra estabelecimentos bancários em pequenas cidades da região, mas ambos foram frustrados pelos agentes dentro de um estratagema não revelada. “O grupo pode ainda estar envolvido em outros roubos a agências bancárias ocorridos no início deste ano”, avaliou. Ele observou que parte dos integrantes não possui antecedentes por roubos e que acabaram se unindo a partir da experiência com outros indivíduos que atualmente estão presos ou mortos.
De acordo com o delegado Gustavo Ceccon, a quadrilha dividiu as tarefas para possibilitar uma maior chance de êxito na prática do crime. “Alguns atuaram na linha de frente, invadindo e roubando a agência, enquanto outros participaram da logística, fornecendo o suporte necessário para garantir o sucesso da empreitada criminosa”, detalhou.
No dia do assalto, além de roubar o banco, os indivíduos, armados com fuzis, efetuaram diversos disparos de armas de fogo contra a própria agência do Banrisul e também contra o posto da Brigada Militar de Faxinalzinho. Na fuga levaram ainda reféns, liberando-os mais tarde em uma estrada vicinal na zona rural do município. Nas buscas, dois suspeitos foram capturados pela Brigada Militar entre Nonoai e Herval Grande, sendo recuperados R$ 151 mil em dinheiro do banco, armamento e coletes balísticos, em um caminhão baú carregado com fardos de feno que foi abordado na ERS 406. Nos dias seguintes, o 3º Batalhão de Polícia de Choque (3º BChq) e o 13º BPM montaram um cerco na região.