Ministério Público denuncia cozinheiro que matou o patrão e o filho em Triunfo
Acusado havia sido indiciado por dois homicídios triplamente qualificados (por motivo fútil, à traição e mediante recurso que dificultou a defesa)
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou o cozinheiro, 39 anos, que matou o empresário Nelson Joel de Oliveira Ferreira, 61 anos, e o filho dele, Anderson Guedes Ferreira, 36 anos, no final da tarde do dia 28 de junho passado dentro da empresa de táxis e auto locadora, de propriedade das vítimas, às margens da rodovia TF 10, na localidade de Passo Raso, em Triunfo.
O acusado havia sido indiciado pela Polícia Civil por dois homicídios triplamente qualificados (por motivo fútil, à traição e mediante recurso que dificultou a defesa). Segundo a promotora de Justiça Marcéli da Silva Serafim Preis, o acusado matou a tiros pai e filho após uma discussão. Socorridas, as vítimas não resistiram aos graves ferimentos e faleceram durante atendimento médico em um hospital de Montenegro.
O denunciado trabalhava como cozinheiro desde 2018. Na ocasião, a companheira do denunciado reclamou para ele sobre uma advertência que recebeu do empresário após ordenhar uma vaca. O empregado, então, dirigiu-se até a sede do estabelecimento para tirar satisfação com o patrão, momento em que se iniciou uma discussão que evoluiu para agressões físicas. O filho, que percebeu o desentendimento pelas câmeras de segurança, foi ao encontro dos dois para tentar apaziguar os ânimos.
“Após encerrada a discussão, o denunciado se dirigiu até seu veículo, retornando com arma de fogo em mãos, oportunidade em que efetuou diversos disparos dirigidos contra as vítimas”, explicou a promotora de Justiça Marcéli da Silva Serafim Preis.
O cozinheiro, que residia em uma casa cedida nos fundos da empresa, cometeu os crimes enquanto respondia em regime semiaberto pela prática de outros delitos, tendo retirado a tornozeleira eletrônica durante a fuga.
Ele encontra-se recolhido no sistema prisional, após ter se apresentado na Delegacia de Polícia de Pronto de Atendimento (DPPA) de Novo Hamburgo, acompanhado de advogados, sendo então preso.