Morte de jovem dentro de motel é investigada pela Polícia Civil em Porto Alegre

Morte de jovem dentro de motel é investigada pela Polícia Civil em Porto Alegre

Principal suspeita é de que o acompanhante dela seria o alvo dos criminosos

Correio do Povo

Instituto-Geral de Perícias esteve no local onde ocorreu o crime

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A 4ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre (4ª DPHPP) da Polícia Civil investiga o assassinato de uma mulher ocorrido no interior de um motel na noite de domingo em Porto Alegre. A vítima, uma jovem de 22 anos, foi baleada e morta em um dos quartos do estabelecimento, situado na avenida Eduardo Prado, no bairro Ipanema. Após a fuga dos autores do crime, o acompanhante dela, de 24 anos, pediu socorro e a portaria acionou então a Brigada Militar. Mobilizados, os policiais militares do 1º BPM isolaram o local. O Instituto-Geral de Perícias, através do Departamento de Criminalística e do Departamento Médico Legal, também esteve presente.

Na manhã desta segunda-feira, o titular da 4ª DPHPP adiantou que provavelmente o alvo seria o acompanhante da vítima. Segundo o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, os autores do crime chegaram no motel em um veículo ainda não identificado, modelo sedan. O trio foi até o quarto onde se encontrava o casal e deu gritos de alerta, como se fossem policiais, esperando que a porte fosse aberta. 

Sem sucesso, eles dispararam então por uma janela ao lado da porta e atingiram a mulher. Os tiros foram de pistola calibre 9 milímetros. “Acabaram atingindo a menina que estava se levantando da cama”, afirmou o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia. Já o acompanhante dela havia se escondido e não foi atingido pelos tiros. “Ele se escondeu atrás de uma porta. O indivíduo tem antecedentes criminais e relação com pessoas envolvidas com o crime”, observou. “A vítima mora em Canoas”, acrescentou.

As investigações da 4ª DPHPP já começaram. “Uma equipe está na rua”, resumiu. A elucidação do crime passa pela busca de câmeras de monitoramento na região, depoimentos dos funcionários do motel, nova oitiva do acompanhante da vítima, contato com familiares da mulher, além da identificação dos criminosos, entre outras diligências. “Ele está bem apavorado”, constatou.


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