Motorista de aplicativo nega que tentou dopar jovem e que ela jogou-se do carro em Porto Alegre

Motorista de aplicativo nega que tentou dopar jovem e que ela jogou-se do carro em Porto Alegre

Condutor prestou depoimento na 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (1ª Deam) da Polícia Civil

Correio do Povo

Imagem do carro afastando-se foi gravada em um celular

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O motorista de aplicativo, que foi acusado por uma jovem de tentar dopá-la durante a corrida, negou o ataque durante depoimento prestado na 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (1ª Deam) da Polícia Civil em Porto Alegre. “Ele demonstrou-se bastante colaborativo”, resumiu a delegada Jeiselaure Rocha de Souza à reportagem do Correio do Povo.

A titular da 1ª Deam disse que o condutor confirmou que a jovem, de 22 anos, embarcou no hospital onde trabalha no Centro e fez a corrida até a Zona Sul da Capital. “Ele disse que fez um itinerário diferente em razão de obras, porém, negou que ela tenha reclamado algo no caminho”, observou.

“Ele confirmou que ela reclamou sim da velocidade, porque estava andando devagar. Ele negou que ela tenha se jogado do carro. Ele contou que a jovem pediu para descer um pouco antes, uns 200 metros, e ela desceu tranquilamente do veículo”, lembrou a delegada Jeiselaure Rocha de Souza.

Conforme a titular da 1º Deam, o motorista acusado “liberou o acesso ao carro e franqueou a entrada na casa dele”, visando comprovar que não produzia aromatizante. O trabalho investigativo terá prosseguimento para elucidar o caso e apurar a verdade.

A imagem do Renault Logan, usado pelo motorista, foi gravada por um telefone celular, quando movimentava-se para ir embora do bairro Cavalhada. Ela chegou a buscar atendimento em um hospital, postando uma foto no leito nas redes sociais.

À reportagem da Record TV RS, a jovem reafirmou que o motorista ofereceu um “cheirinho” no caminho. “Comecei a ficar em alerta”, declarou, acrescentando que o condutor ligou o ar-condicionado no máximo e na direção do rosto dela para dopá-la e fechou os vidros do carro. “Eu vi que ia desmaiar. Eu não conseguia pensar em nada...eu queria sair dali logo…”, enfatizou, citando que o cheiro lembrava enxofre.  


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