MPRS verifica denúncias sobre realização da prova de concurso para soldado da Brigada Militar
Informações recebidas estão sendo verificadas na Promotoria de Justiça do Patrimônio Público
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) já analisa o caso das denúncias sobre vazamentos na internet de fotos de prova de concurso para soldado da Brigada Militar, além do suposto uso de telefones celulares por parte de alguns concorrentes para pesquisar respostas. As informações recebidas estão sendo verificadas na Promotoria de Justiça do Patrimônio Público do MPRS.
O exame da 1ª Fase (Prova Objetiva) ocorreu no domingo passado. A Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (Fundatec) foi contratada para a realização do concurso. A Brigada Militar já havia emitido nota na qual lembrou que a prova foi “de competência exclusiva da empresa contratada”.
Em nota, a Fundatec esclareceu que o concurso teve mais de 52 mil candidatos inscritos e a prova objetiva foi aplicada em 49 locais de prova, contando com mais de 5 mil fiscais de sala, 51 coordenadores e aproximadamente 200 profissionais de apoio.
“Toda execução contou com acompanhamento da própria Brigada Militar, com a presença de um Oficial em cada local de prova. A abstenção foi de 13,76%, e tudo transcorreu normalmente, sendo que o concurso prosseguirá de acordo com o seu cronograma de execução, apresentado no Edital de Abertura”, observou a instituição.
“Como costuma acontecer nos concursos públicos dessa magnitude, tão logo finalizada a aplicação da prova, surgiram nas redes sociais comentários apontando supostas irregularidades, que de fato não aconteceram. Como exemplo, é citado o fato de alguns candidatos postarem fotos da prova aplicada, mas salienta-se que todas as postagens ocorreram após o encerramento da prova, sendo que cada candidato poderia levar consigo o respectivo caderno de prova, não havendo, assim, qualquer irregularidade”, frisou.
“Em relação à divulgação de foto da grade de respostas, cumpre salientar que esse documento é colocado sobre as mesas antes mesmo dos candidatos entrarem, para que eles sentem nas posições determinadas, sem a possibilidade de “escolher” o lugar. A grade de respostas em branco, desacompanhada do caderno de prova, não indica qualquer irregularidade ou vazamento”, acrescentou.
“Sua fotografia e postagem indica, isso sim, descumprimento de uma regra prevista no Edital de Abertura, de utilização irregular do celular, que acarretará na eliminação de quem a cometeu.
A Fundatec reafirma que tudo transcorreu dentro da normalidade, e que não comentará ou se pautará por falsas denúncias publicadas em redes sociais, desacompanhadas de qualquer prova séria, idônea. Quem quiser fazer alguma denúncia deverá se identificar e mostrar a respectiva prova, para fins de apuração”, concluiu a Fundatec na nota.
