Novo inquérito é aberto contra homem que matou e estuprou menina em Santana da Boa Vista

Novo inquérito é aberto contra homem que matou e estuprou menina em Santana da Boa Vista

Indícios de crimes sexuais contra criança e adolescente foram encontrados no celular dele pela Polícia Civil

Correio do Povo

Delegada Débora Dias já enviou procedimento à Justiça sobre a morte e estupro da criança no dia 10 deste mês

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A Polícia Civil abriu novo inquérito contra o autor da morte e estupro da menina, de 12 anos, ocorrido no final da manhã do dia 10 deste mês, em Santana da Boa Vista. Segundo a delegada Débora Dias, encarregada do caso, uma análise rápida do aparelho de celular do investigado, de 29 anos, que havia sido apreendido no momento da prisão em flagrante, mostrou indícios de crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Um procedimento foi então instalado para a apuração e esclarecimento total dos fatos.

Nessa segunda-feira, o inquérito específico sobre a morte e estupro da criança foi remetido ao Poder Judiciário. O indiciamento foi por feminicídio e mais duas qualificadoras, asfixia e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ser incriminado por estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.

O indiciado foi ouvido na quinta-feira passada na Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Santa Maria, onde assumiu a autoria do homicídio, mas negou a violência sexual. Ele contou que mentiu para a vítima que sua mãe estava na residência, uma costureira que estava sendo procurada pela vítima para fazer uma roupa, e a mandou entrar na casa. Em seguida, o indivíduo pediu que ela subisse uma escada que vai para o segundo piso da casa para encontrar a mãe. Nesse momento, ele foi atrás e de surpresa a atacou.

Como a filha estava demorando, a mãe foi verificar o que estava ocorrendo. Quando chegou na casa da costureira, a mulher encontrou o suspeito na porta da casa e reconheceu o tênis da filha na sala. Acionada, a Brigada Militar foi até o local e o deteve. A menina foi encontrada morta dentro de um armário, com a calça na altura do joelho e um cachecol enrolado no pescoço. Três dias depois, no dia 13, a casa onde ocorreu o crime, foi incendiada possivelmente como retaliação da população por conta do crime.


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