Ofensiva contra a caça é realizada em Tenente Portela e Vista Gaúcha

Ofensiva contra a caça é realizada em Tenente Portela e Vista Gaúcha

Houve três prisões e apreensão de armas, munições, insumos, petrechos e animais abatidos, além de galos de rinhas e aves silvestres

Correio do Povo

Investigação começou com denúncia que trazia foto de mais de dez quatis mortos

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A Delegacia Especializada de Proteção e Defesa do Meio Ambiente (DEMA) do Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil deflagrou mais uma ofensiva contra a caça de animais da fauna nativa no Rio Grande do Sul. A operação Derrubadas foi realizada na manhã desta terça-feira nos municípios de Tenente Portela e Vista Gaúcha. A investigação começou quando a equipe da delegada Marina Goltz recebeu uma denúncia que trazia inclusive a foto de mais de dez quatis mortos.

Três caçadores foram presos durante a ação que contou com o apoio da DP de Tenente Portela, da 10ª Região Policial e 22ª Região Policial, juntamente com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente  e Associação Riograndense de Proteção dos Animais. Houve o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão que resultaram no recolhimento de 33 galos de rinha e acessórios, como biqueiras, esporas, temporizadores, cronômetro, anotações e medicamentos, além de duas espingardas calibres 20 e 36, dois simulacros de arma de fogo, duas espingardas de pressão e munições de calibres variados.

Os policiais civis apreenderam ainda apetrechos e insumos para recarga de munições, um silenciador, redes e tarrafas de pesca, apetrechos para captura de animais silvestres como alçapão e arapuca, bem como carne de tatu, veado, quati, capivara e juruti abatidos. Os agentes resgataram do cativeiro também aves silvestres, como caturrita, pintassilgo, coleiro e azulão.

A delegada Marina Goltz detalhou que a investigação começou em outubro do ano passado a partir de denúncia de caça ilegal e uso de armamentos e acessórios ilegais. Integrantes do grupo criminoso reuniam-se para caçada ilegal de animais silvestres na região de Tenente Portela e Derrubadas. Eles abatiam indiscriminadamente animais da fauna silvestre, armazenando as carcaças dos animais abatidos em suas residências, além de guardarem fotografias dos animais e as exibirem como troféu”, afirmou.  


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