Operação contra pedofilia tem ao menos seis presos em Porto Alegre

Operação contra pedofilia tem ao menos seis presos em Porto Alegre

Ação realizada durante dois dias visa combater a pornografia infantojuvenil na internet

Correio do Povo

Equipe do Instituto-Geral de Perícias participa da ação ao realizar exames preliminares nos locais que possibilitam os flagrantes

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A Polícia Civil concluiu na manhã desta quarta-feira a operação Infância Protegida III que visa combater a pornografia infantojuvenil na internet que já tem cinco detidos. Agentes sob comando da Delegacia para Criança e o Adolescente Vítimas de Delito (DPCAVD) de Porto Alegre estão cumprindo dez mandados de busca e apreensão na cidade. A ação tem o apoio do Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Até o momento dois homens foram presos por armazenamento de material pornográfico infantojuvenil, sendo que um deles também disponibilizou o material para outros pedófilos. Computadores, celulares, notebooks, pen drives, mídias e equipamentos eletrônicos, além de CDs, foram recolhidos. A ação tem amparo judicial.

Titular da DPCAVD, a delegada Sabrina Doris Teixeira explicou que a terceira fase da operação Infância Protegida começou nessa terça-feira e havia resultado na detenção de quatro homens, de 35, 63, 59 e 60 anos, sendo que esse último é um policial militar da reserva. “Todos foram autuados pelo crime de armazenamento de material pornográfico infantojuvenil”, destacou. Ela observou que a equipe do IGP auxilia na obtenção de arquivos existentes nos dispositivos eletrônicos e realiza perícias preliminares no local, possibilitando as prisões em flagrante.

Segundo a delegada Sabrina Doris Teixeira, as ações como as realizadas são necessárias para coibir a pornografia infantojuvenil pela internet, pois cada fotografia, imagem ou vídeo contendo cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, expressa o cometimento de um crime. Ela constatou ainda que a internet passa a falsa sensação de anonimato, mas que as atividades criminosas cometidas no âmbito virtual têm sido rigorosamente investigadas pela Polícia Civil.


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