Operação contra venda de diplomas falsos é realizada em Porto Alegre

Operação contra venda de diplomas falsos é realizada em Porto Alegre

Houve o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e de quatro mandados de busca e apreensão

Correio do Povo

Investigação da 1ª Decor começou no final do ano de 2016

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A 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª Decor) da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro,ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais, desencadeou nesta manhã a quarta fase da operação Educatio. O objetivo é reprimir a prática em tese de venda de diplomas de especialização falsos, organização criminosa, lavagem de capitais, entre outros. Houve o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e de quatro mandados de busca e apreensão em Porto Alegre.

A investigação sob comando do delegado Max Otto Ritter começou no final do ano de 2016, a partir de diversas denúncias de irregularidades envolvendo a emissão de diplomas de graduação e especialização, sendo que estes últimos em diversas áreas, concentrando especialmente na saúde.

Os suspeitos realizariam as vendas de diplomas a pessoas que não teriam cursado qualquer cadeira. Ao longo das investigações, os policiais civis verificaram que a instituição realizaria falsificações de centenas de documentos como forma de ludibriar, de maneira constante, a fiscalização das autoridades públicas.

Além da venda de diplomas e ofertas indevidas de cursos, os investigados arregimentaram “laranjas” para dar aparência de lícito aos ativos gerados, bem como para se distanciar apenas aparentemente das atividades criminosas, evitando a vinculação de suas imagens ao negócio ilícito explorado.

Segundo o delegado Max Otto Ritter, a repressão deste delito é de grande importância, pois “a emissão de diplomas a pessoas que de fato não realizaram os cursos traz grande risco a comunidade”. Como a maioria dos diplomas diz respeito à área da saúde, o titular da 1ª Decor alertou para o “absoluto risco à integridade física e à vida de pessoas, que serão atendidas por pessoas que sequer teriam a formação básica para o ato”.


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