Operação da BM quer coibir novos ataques a ônibus de Porto Alegre

Operação da BM quer coibir novos ataques a ônibus de Porto Alegre

Causas do incêndio ocorrido no Centro devem ser investigadas

Correio do Povo

Operação da BM quer coibir novos ataques a ônibus de Porto Alegre

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 Após o incêndio no ônibus da Conorte nessa quarta-feira, a Brigada Militar, Guarda Municipal e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) ocuparam na manhã desta quarta-feira o Terminal Parobé e o Largo Glênio Peres, no Centro de Porto Alegre. A operação tem como objetivo coibir novos ataques ao transporte coletivo na área, além de abordar e identificar pessoas e veículos suspeitos.

O comandante do 9º BPM, tenente coronel Oto Eduardo Rosa Amorim, acompanhou pessoalmente a mobilização. “Tendo em vista que alguém coloca fogo em um ônibus, não podemos seguir uma rotina normal”, afirmou. De acordo com o oficial, a região receberá “uma atenção especial até aparecer o delinquente que ateou fogo no ônibus e até aparecer o motivo por que colocou fogo”, acrescentou. O comandante garantiu que serão intensificadas a partir de agora ações na área central da cidade. “Vamos dar uma resposta. Toda vez que algum delinquente agir de modo semelhante, vamos dar uma resposta à mesma altura”, assegurou.

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O comandante do 9º BPM afirmou que existe inúmeras possibilidades sobre a autoria do incêndio criminoso ao ônibus da linha 731-Parque dos Maias/Sertório, ocorrido no início da noite de quarta-feira no Terminal Parobé. Um único indivíduo ainda não identificado teria ingressado no coletivo estacionado e ordenado ao motorista, cobrador e passageiros que descessem antes de atear fogo com um líquido inflamável.

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Na fuga, o incendiário correu na direção da avenida Julio de Castilhos. O tenente observou que foram repassadas as imagens das câmeras de monitoramento da região à 17ª DP, que está encarregada de investigar o atentado. O delegado Fernando Soares confirmou que sua equipe já analisa a filmagem e relatou que está ouvindo o motorista e o cobrador do coletivo incendiado. Ele assinalou também que inúmeras hipóteses são apuradas, como um ato de vingança particular ou até um atentado praticado por camelôs descontentes com as operações da prefeitura contra o comércio ambulante na área central.

Na manhã desta quinta-feira o Terminal Parobé permanecia parcialmente bloqueado no trecho entre as duas plataformas de embarque e desembarque, onde o coletivo foi atacado. Equipes da EPTC realizavam os reparos necessários na parada afetada pelas fortes chamas que destruíram o veículo. Durante o trabalho, as linhas D73, D72, 731, 721 e727 foram transferidas emergencialmente para a avenida Júlio de Castilhos. As demais linhas operavam normalmente no Terminal Parobé.

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