Operação da Polícia Civil contra violência doméstica tem sete presos na Região Metropolitana

Operação da Polícia Civil contra violência doméstica tem sete presos na Região Metropolitana

Houve o cumprimento de 21 ordens judiciais em Canoas, Nova Santa Rita, Gravataí, Viamão e Porto Alegre

Correio do Povo

Seis armas e farta munição, além de facas, foram apreendidas

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Sete prisões foram efetuadas na manhã desta terça-feira na operação Mosaico, deflagrada pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Canoas com o objetivo de combater a violência doméstica.

Quatro revólveres e duas pistolas foram apreendidas junto com mais de 80 munições de calibres variados. Cinco facas e dois simulacros de armas de fogo também foram recolhidos na ação coordenada pela delegada Clarissa Demartini.

Houve o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão e de outros cinco mandados de prisão preventiva em Canoas, Nova Santa Rita, Gravataí, Viamão e Porto Alegre. Cerca de 60 policiais civis foram mobilizados na execução das 21 ordens judiciais nas cinco cidades.

As investigações duraram cerca de três meses. A equipe da Deam de Canoas apurou os delitos de feminicídio tentado, estupro, descumprimento de medida protetiva de urgência, divulgação de cena de nudez e ameaça. No período, algumas vítimas amparadas por medidas protetivas de urgência foram monitoradas.

Entre os agressores detidos estão um acusado de feminicídio tentando por estrangulamento e outro por envio de fotos íntimas da ex-namorada para familiares, bem como um que cometeu perseguição, dano qualificado, ameaça e violação de domicílio.

“A ação desenvolvida no dia de hoje tem a finalidade de dar visibilidade ao combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. São diversas histórias, as quais são unidas pelo pano de fundo que é a desigualdade de gênero”, disse a delegada Clarissa Demartini.

Já o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ªDPRM), delegado Mario Souza, afirmou que “percebeu-se uma diminuição no número de ocorrências ultimamente, mas um aumento na gravidade das agressões”. Ele destacou que “diversos investigados possuem antecedentes por outros crimes, o que reforça o risco a que a mulher encontra-se submetida" e que “a 2ªDPRM envida todos os esforços para salvaguardar a vida e a integridade dessas mulheres”.


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