Operação da Polícia Federal investiga fraudes nas obras do BRT de Brasília

Operação da Polícia Federal investiga fraudes nas obras do BRT de Brasília

Tribunal de Contas identificou superfaturamento de aproximadamente R$ 208 milhões

Agência Brasil

Operação da Polícia Federal investiga fraudes nas obras do BRT de Brasília

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira operação de combate a um esquema criminoso que desviava recursos de obras públicas no Distrito Federal (DF). A segunda fase da Operação Panatenaico investiga fraudes na licitação das obras do BRT-Sul. De acordo com a PF, as auditorias feitas pelo Tribunal de Contas do DF e pela Controladoria-Geral do DF identificaram superfaturamento de aproximadamente R$ 208 milhões, cerca de 25% do custo total do empreendimento fraudado.

Os policiais federais estão cumprindo 15 mandados de buscas e apreensões, sendo 13 em endereços de Brasília, um em Ribeirão Preto (SP) e um na capital paulista.

“Os fatos investigados configuram, assim, a prática dos delitos de corrupção passiva e ativa (artigos 317 e 333 do CPB), associação criminosa (artigo 288 do CPB), fraudes licitatórias (Lei 8.666/93) e lavagem de dinheiro (Lei 12.683/13)”, diz a PF em nota.

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Na primeira fase da Panatenaico, deflagrada em maio de 2017, 21 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal, entre elas, os ex-governadores do Distrito Federal Agnelo Queiroz e José Roberto Arruda, e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli. Eles viraram réus em ações que investigam lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa na reforma do estádio Mané Garrincha.

De acordo com a PF, o nome da operação é uma referência ao Stadium Panatenaico, sede dos jogos panatenaicos, competições realizadas na Grécia Antiga, anteriores aos Jogos Olímpicos.

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