Organização criminosa que fazia intercâmbio de maconha e skank entre RS e SC é alvo da Polícia Civil

Organização criminosa que fazia intercâmbio de maconha e skank entre RS e SC é alvo da Polícia Civil

Operação da Draco de Pelotas foi deflagrada no bairro Tapera, no Sul da Ilha de Florianópolis

Correio do Povo

Investigações desvendaram todo o esquema em cinco meses

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A Delegacia de Repressão de Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Pelotas, sob comando do delegado Rafael Lopes, deflagrou a operação Becks na manhã desta terça-feira contra uma organização criminosa estruturada para o transporte e a venda de maconha do tipo skank.

Ao longo dos últimos cinco meses, os policiais civis investigaram o grupo criminoso que trazia de Santa Catarina a maconha prensada da fronteira proveniente do Mato Grosso do Sul e do Paraná com o Paraguai. Em troca era enviado o skank, de maior qualidade e oriundo do Uruguai, passando por Jaguarão e Chuí, para SC. Conforme os agentes, o grupo de narcotráfico lidava também com drogas sintéticas.

Mais de 30 agentes cumpriram ao amanhecer desta terça-feira um total de 17 ordens judiciais, sendo 14 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva no bairro Tapera, no Sul da Ilha de Florianópolis. Quatro envolvidos foram presos na ação e aproximadamente dez quilos de maconha prensada e meio quilo de skank, bem como dinheiro e balança de precisão, foram recolhidos.

Os alvos das prisões preventivas eram os responsáveis pela remessa da maconha prensada de SC para o RS. A equipe da Draco de Pelotas apurou que eles remetiam por mês mais de 200 quilos de drogas.

Oito prisões em flagrante foram efetuadas durante o trabalho investigativo, sendo apreendidos mais de 30 quilos de maconha prensada e de quatro quilos de skank, além de cerca de 3 mil comprimidos de ecstasy, no período.


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