PC investiga furto de 114 celulares novos em Cachoeirinha

PC investiga furto de 114 celulares novos em Cachoeirinha

Um funcionário terceirizado foi indiciado por peculato e seis compradores dos aparelhos por receptação

Correio do Povo

O inquérito investiga furto de 114 celulares novos

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O inquérito sobre o furto de 114 celulares novos ainda nas caixas lacradas, ocorrido na Prefeitura de Cachoeirinha, está sendo remetido nesta sexta-feira pela Polícia Civil (PC) ao Poder Judiciário. Segundo o titular da 1ªDP, delegado Leonel Baldasso, um funcionário terceirizado foi indiciado por peculato e seis compradores dos aparelhos por receptação, incluindo a namorada do indivíduo.

A PC busca agora identificar as outras pessoas que adquiriram os 107 aparelhos restantes, em sua maioria comercializados rapidamente em sites de venda por cerca de R$ 800,00 cada um, para que também sejam responsabilizados. “Todo mundo vai responder por receptação e não adianta alegar boa fé pois sabe do que se trata quem compra sem nota fiscal e de maneira suspeita. Vão todos responder igual”, assegurou. Os telefones furtados, modelo LG K10, foram avaliados em mais de R$ 100 mil.

Conforme o delegado Leonel Baldasso, a suspeita de que alguém dentro da prefeitura estava envolvido surgiu devido à ausência de arrombamento no local onde estavam armazenados. O furto foi constatado no final de fevereiro passado quando notou-se o desaparecimento de uma caixa contendo os celulares recebidos ainda em 2018. 

Na investigação, os policiais civis requisitaram os registros digitais de cada aparelho, conhecidos como IMEI, junto às operadoras de telefonia móvel e conseguiram localizar os endereços onde estariam sete celulares. “Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos na semana passada em Gravataí. Para nossa surpresa, um dos endereços era do funcionário terceirizado e um outro da namorada dele”, recordou o delegado.

Outras duas mulheres e três homens também foram flagrados com os telefones furtados. O funcionário terceirizado, que trabalhava no almoxarifado na época em que cometeu o crime, já foi afastado da prefeitura e vai agora responder em liberdade pelo peculato cuja pena pode chegar até 12 anos. A investigação terá prosseguimento.

A Prefeitura de Cachoeirinha disse que aguarda o resultado final da investigação e informou "que, assim como fez a comunicação do crime,  seguirá perseguindo, de forma implacável, o esclarecimento do fato e a punição dos culpados. Também parabeniza a DP pela rápida resposta ao caso."


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