PF do Paraná faz operação contra tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro

PF do Paraná faz operação contra tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro

Narcotráfico comprava imóveis de luxo em Balneário Camboriú, em Santa Catarina

Correio do Povo

Apartamento foi sequestrado judicialmente na ação

publicidade

A Polícia Federal e a Receita Federal do Paraná desencadearam na manhã desta terça-feira a operação Vertigem com o objetivo de atingir uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas.

O grupo criminoso montou um esquema de lavagem de dinheiro operacionalizado por meio da negociação e aquisição de apartamentos de alto padrão em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. A compra dos imóveis foi subsidiada com recursos oriundos do narcotráfico.

 A Polícia Federal e a Receita Federal do Paraná desencadearam na manhã desta terça-feira a operação Vertigem com o objetivo de atingir uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas. 

O grupo montou um esquema de lavagem de dinheiro operacionalizado por meio da negociação e aquisição de apartamentos de alto padrão em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. A compra dos imóveis foi subsidiada com recursos oriundos do narcotráfico.

Em relação a um dos imóveis objeto da lavagem, os policiais federais verificaram indícios do envolvimento da construtora responsável pelo empreendimento, que recebeu uma grande quantia de dinheiro em espécie sem qualquer formalização contratual ou a devida comunicação aos órgãos competentes.

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Itajaí e Balneário Camboriú, em Santa Catarina, além de Arapongas, no Paraná. Houve ainda o sequestro judicial de um apartamento de luxo.

A ação é um desdobramento da operação Enterprise, realizada pela Polícia Federal no dia 23 de novembro de 2020. As investigações revelaram que o esquema criminoso se deu mediante a realização de negócios jurídicos fraudulentos custeados com dinheiro de procedência ilícita, ocorrendo também subfaturamento do valor dos imóveis e a utilização de “laranja” como forma de ocultar a identidade do real adquirente.

O verdadeiro comprador dos imóveis seria um narcotraficante internacional chefe do grupo criminoso responsável pela remessa de diversos carregamentos de cocaína para a Europa através do Porto de Paranaguá, no Paraná.

A operação deflagrada nesta terça-feira recai sobre a lavagem de dinheiro promovida por um dos principais integrantes da estrutura criminosa desmantelada então na operação Enterprise. Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que podem variar de três a dez anos para cada crime perpetrado. 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895