Polícia apura participação de mais pessoas em sequestro de comerciante em Taquara

Polícia apura participação de mais pessoas em sequestro de comerciante em Taquara

Mulher de 23 anos foi resgatada ilesa e sem pagamento de resgate

Correio do Povo

Sequestro em Taquara terminou com a prisão de três homens

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A Polícia Civil considerou “emblemático” o desfecho do recente caso de sequestro de uma comerciante, de 23 anos, na cidade de Taquara. “Todos envolvidos foram identificados e presos em um pequeno espaço de tempo. A vítima foi resgatada ilesa e sem pagamento de resgate”, resumiu o titular da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado João Paulo de Abreu, na manhã desta sexta-feira. Três criminosos presos e um morto foi o saldo da mobilização policial que incluiu também a DP de Taquara. “Foi um trabalho intenso. O que esclarecemos em princípio é que todos envolvidos estão presos. Existe uma suspeita muita vaga de outras pessoas, mas até o momento não foi confirmada”, observou.

Conforme o titular da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do Deic, o motivo de terem escolhido a jovem deve-se ao fato do pai dela ser um profissional liberal que ajudava as pessoas na região. “Os criminosos acreditavam que ele teria dinheiro para pagar R$ 100 mil e resolveram praticar o sequestro, mas ele não tinha esse valor”, avaliou. Nas negociações, o pedido de resgate foi reduzido a R$ 30 mil.

A vítima foi sequestrada em uma parada de ônibus na cidade quando se encontraria com um amigo na manhã da última segunda-feira. Na tarde de terça-feira foi preso um dos sequestradores na área urbana da cidade e um outro foi morto em confronto com policiais civis durante a noite do mesmo dia no momento do resgate da vítima do cativeiro, na localidade de Santa Cruz da Concórdia, na zona rural de Taquara. Já na quarta-feira foi detido mais um e na quinta-feira, o último que estava faltando. Abreu lembrou que a quadrilha não tinha experiência anterior nesse tipo de crime. “Não era um grupo que já praticou outros sequestros”, enfatizou. O inquérito prossegue rumo à conclusão. Os criminosos podem ser condenados a pena de 12 a 20 anos de reclusão por crime de extorsão mediante sequestro.


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