Polícia cerca reserva indígena e busca assaltantes de banco em Ametista do Sul

Polícia cerca reserva indígena e busca assaltantes de banco em Ametista do Sul

Grupo realizou ataque a duas agências no município de 7,5 mil habitantes

Agostinho Piovesan

Criminosos fizeram cordão humano com 17 pessoas em frente às agências

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A polícia cercou, na noite desta quinta-feira, a reserva índigena de Nonoai, onde acreditam que estão escondidos os seis assaltantes que atacaram dois bancos em Ametista do Sul, no Norte do RS. A mata cerrada dificulta as buscas aos criminosos, na área entre Planalto e Nonoai.

As agências do Sicredi e Banrisul da cidade foram assaltadas no início da tarde. Segundo moradores que presenciaram a ação os criminosos utilizaram armas longas e efetuaram vários disparos e teriam levado R$ 400 mil.

Teriam sido pelo menos seis criminosos envolvidos. O grupo fez três pessoas reféns e fugiu em uma caminhonete GM S-10. Os reféns, dois vigilantes do Banrisul e um funcionário do Sicredi foram liberados depois que os criminosos deixaram a cidade, sem ferimentos. A caminhonete foi encontrada, abandonada, na Linha Santa Lúcia, interior de Planalto.

A exemplo de outros assaltos que ocorrem em agências bancárias da região e Estado, um cordão humano – desta vez com 17 pessoas - foi organizado em frente aos bancos localizados próximos, no centro da cidade. Não foi revelado quanto dinheiro foi levado. A Brigada Militar e Polícia Civil da região e as polícias rodoviárias Estadual e Federal foram mobilizadas. Um helicóptero da Polícia Civil foi utilizado nas buscas na região de Planalto e Nonoai, na divisa com Santa Catarina.


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