Polícia Civil adia reprodução simulada da morte de João Pedro
Decisão foi tomada após a determinação do STF que suspende operações em comunidades até o fim da pandemia da Covid-19
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A Polícia Civil adiou, nesta terça-feira, a reprodução simulada da operação das polícias Federal e Civil, que terminou com a morte do menino João Pedro, de 14 anos, no complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
De acordo com a DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí), a decisão foi tomada após a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspende operações em comunidades até o fim da pandemia da Covid-19.
A corporação afirma ainda, que a conclusão do inquérito que levou a morte de João Pedro, será realizada em uma nova data a ser definida.
Na última quinta-feira, a Defensoria Pública do Rio, responsável pela defesa dos pais do menino, disse que ainda faltam elementos técnicos para que a equipe da DHNSG consiga realizar a simulação do crime.
Além do laudo da perícia no projétil encontrado no corpo do menino, que chegou ao um resultado inconclusivo, o inquérito já ouviu os policias, pilotos, bombeiro socorrista e duas testemunhas para elucidar o caso.
A família de João Pedro e os adolescentes, que estavam com o garoto no dia do crime, presentaram depoimento durante a semana passada ao MP-RJ.