Polícia Civil de Santa Catarina impede ataque a banco semelhante ao ocorrido em Criciúma em 2020

Polícia Civil de Santa Catarina impede ataque a banco semelhante ao ocorrido em Criciúma em 2020

Três criminosos foram presos na investigação da Deic que já havia apreendido explosivos e armamentos no Norte de SC

Correio do Povo

Houve apreensão de um fuzil, munição, capacete e colete balísticos, roupas táticas e equipamentos

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A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) impediu a realização de um ataque a banco semelhante ao ocorrido entre a noite de 30 de novembro e madrugada de 1º de dezembro de 2020, em Criciúma, na modalidade Novo Cangaço. Três criminosos foram presos pelos agentes da Delegacia de Roubos e Antissequestro (DRAS) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), sob comando do delegado Anselmo Cruz, durante a operação Caixa Verde.

“Eles estavam planejando um grande roubo com domínio de cidade”, resumiu o delegado Anselmo Cruz. O trabalho da DRAS foi em conjunto com a Divisão de Investigação Criminal de Joinville e a 5ª Delegacia de Roubos a Bancos da Deic de São Paulo.

Houve o cumprimento na última quinta-feira de três mandados de prisão e de 12 mandados de busca e apreensão em Joinville e Garuva, além do Estado de São Paulo.

Um dos presos, de 50 anos, possui longo histórico criminal, envolvendo diversos roubos a bancos e de cargas, desde a década de 1990, bem como confrontos com policiais e seis fugas do sistema prisional. “Tiramos de circulação um importante assaltante extremamente perigoso”, frisou o titular da DRAS.

O bandido participou do ataque ao Banco do Brasil em Criciúma. Ele é suspeito ainda de ter atuado no roubo milionário à tesouraria regional do Banco do Brasil, em Araçatuba, no interior de São Paulo, em 30 de agosto de 2021.

Com 30 anos de condenação, ele estava foragido desde 2018 e usava nome falso. A captura ocorreu em Taboão da Serra, em São Paulo. Os agentes apreenderam um fuzil calibre 5.56, munições, um capacete e um colete, ambos balísticos, além de roupas táticas e equipamentos usados nos ataques contra bancos.

Já o segundo bandido, detido em Joinville, tem antecedentes por crimes de roubo e de furto em Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná. Por sua vez, o terceiro alvo foi localizado na Vila Brasilândia, em São Paulo.

As investigações começaram no final de de janeiro deste ano em Araquari, no Norte de Santa Catarina. Na ocasião ocorreu a apreensão de mais de 130 quilos de explosivos, 94 artefatos usados para o arrombamento de bancos e bases de valores, cinco caminhonetes blindadas, três fuzis AK-47. Três suspeitos foram presos.

A quantidade de material apreendido indicava que uma grande e violenta ação criminosa, como a ocorrida em Criciúma, seria cometida no Norte de Santa Catarina.  

Foto: PCSC / Divulgação / CP


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