Polícia Civil investiga caso da bebê que foi baleada na cabeça em um sítio em Barra do Ribeiro
Linha de investigação é de que outra criança, irmã da vítima, efetuou o disparo acidental com a espingarda do caseiro
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A Polícia Civil investiga o caso de uma bebê, de um ano de idade, que foi baleada no final da tarde de sexta-feira passada em um sítio em Barra do Ribeiro, quase no limite com Mariana Pimentel. A criança brincava e foi encontrada caída com um sangramento na cabeça.
Ela foi atendida em um hospital da região, sendo posteriormente transferida ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), em Porto Alegre, onde encontra-se em estado grave. No HPS, a equipe médica constatou que havia um projétil na cabeça da vítima, sendo avaliado depois pela Polícia Civil de que se tratava de um disparo de arma de chumbinho.
A ocorrência foi atendida inicialmente pela Brigada Militar. O efetivo da BM apurou que no sítio encontravam-se a mãe e três filhas, além do caseiro da propriedade.
A linha de investigação da DP de Barra do Ribeiro é a de que uma irmã da vítima, de dez anos, efetuou o disparo acidental de uma espingarda de pressão. A arma estava em cima de uma mesa no interior da residência. “Criança é inimputável, não comete nem ato infracional…”, observou o delegado Peterson Benitez nesta segunda-feira à reportagem do Correio do Povo.
Em diligências na propriedade, os policiais civis apreenderam duas espingardas de pressão e também um revólver calibre 32. O armamento pertencia ao caseiro do sítio, que foi preso por posse ilegal de arma. Ele pagou fiança e foi liberado após pagamento de fiança. “Flagrante dissociado do fato principal”, frisou o delegado Peterson Benitez.
O trabalho investigativo deve apurar a responsabilidade do caseiro ao deixar uma espingarda em um local de fácil acesso às crianças.
