Polícia Civil não confirma cárcere, mas acha droga e dinheiro em Santo Antônio da Patrulha

Polícia Civil não confirma cárcere, mas acha droga e dinheiro em Santo Antônio da Patrulha

Houve apreensão de mais de R$ 6,5 mil e 692 pinos de cocaína durante as buscas por mulher que estaria em cárcere privado pelo ex-companheiro

Correio do Povo

Ação foi conduzida pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Canoas

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Ao procurarem uma suposta mulher desaparecida, a equipe da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Canoas, coordenada pela delegada Clarissa Demartini, deparou-se com uma ocorrência de tráfico de drogas em Santo Antônio da Patrulha. Houve a apreensão de mais de R$ 6,5 mil em dinheiro oriundo do narcotráfico, 692 pinos de cocaína e 48 gramas da mesma droga pendente de fracionamento.

A diligência começou a partir de uma ocorrência registrada por familiares da mulher que comunicaram o desaparecimento. A informação era de que ela estaria sendo mantida em cárcere privado pelo ex-companheiro em Santo Antônio da Patrulha. Expedido mandado judicial de busca e apreensão para a localização dela, a equipe da Deam de Canoas foi até o endereço informado nessa sexta-feira. No local, os policiais civis encontraram a vítima junto do filho de dois anos, além do companheiro e do sogro.

Questionada, ela informou que não estava sendo mantida em cárcere e que não havia qualquer circunstância que a impedisse de sair do local. A mulher afirmou ainda que mantinha a convivência conjugal por vontade própria. Nas buscas, os agentes da Deam apreenderam o entorpecente e a quantia em dinheiro, bem como dois sacos de pinos vazios, três cartões bancários, anotações do tráfico, petrechos para fracionamento e munição. Todos os três foram presos então em flagrante.

A delegada Clarissa Demartini constatou que “é comum que a violência doméstica seja exasperada em cenários onde há consumo de drogas ou envolvimento com o tráfico”. De acordo com a titular da Deam de Canoas, a ação não comprovou o desaparecimento da mulher, pois “a vítima negou que estivesse sofrendo qualquer violência por parte de seu companheiro". Ela lembrou, porém, que "serve de alerta para mulheres que se encontram em situações similares”. Lamentou ainda “a presença de uma criança de tenra idade a acompanhar as vicissitudes que envolvem a prática do crime”.


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